Era considerado como um dos melhores jornalistas argentinos no período compreendido entre a década de 60 e primeiros anos dos 70, em que o jornalismo tentava transferir os delírios nacionais a reportagens minuciosas. Por suas denúncias sobre os delitos cometidos pela ditadura militar (1976-1983), o regime militar da Argentina o obrigou a exilar-se na Venezuela, de onde se mudou anos mais tarde para os EUA, onde trabalhou como professor na Universidade de Maryland e colaborou em diversos meios de comunicação, entre eles 'The New York Times'. Em 2002 foi agraciado com o Prêmio Alfaguara de Romance e em 2009 com o Ortega y Gasset, outorgado pelo jornal espanhol 'El País', de Jornalismo à Trajetória Profissional. No ano passado publicou 'Purgatório', sua última obra, com a qual buscou conscientizar o leitor que as ditaduras 'mais cruéis' não são possíveis sem a cumplicidade da sociedade.