
11 de janeiro de 2011 | 00h00
Yates costumava filmar histórias em que homens (mulheres, raramente) tinham uma missão. Como o mundo normalmente hostiliza as ações desses personagens, a trama mostra a luta desses homens em atingir seus objetivos.
Em O Vencedor (1979), por exemplo, que lhe valeu uma indicação para o Oscar, um jovem ciclista sonha vencer as Mil Milhas de Indianápolis. Claro que ele é aquele tipo de azarão que, graças à persistência, conquista a glória. De produção modesta, o longa conquistou um inesperado sucesso comercial.
Yates era também um observador social. Em 1969, lançou John e Mary, com Dustin Hoffman e Mia Farrow como o jovem casal que sai de uma festa, na casa dele, e faz sexo. Em seguida, eles iniciam uma longa conversa sobre a possibilidade de uma relação casual se transformar em algo duradouro. Só pela manhã se apresentam, algo revelador sobre as mudanças de comportamentos que marcaram aquela década.
Seu nome, no entanto, está associado a Bullitt (1968), em que McQueen é policial que persegue os responsáveis pela morte de uma testemunha sob sua guarda. A cena de perseguição de carros entrou para a história.
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