O poeta e ensaísta venezuelano Eugenio Montejo morreu em uma clínica da cidade de Valência em decorrência de um câncer estomacal, segundo informaram nesta sexta-feira, 6, diferentes veículos de comunicação locais. Montejo, nascido em Caracas em 1938 e um dos poetas mais representativos do país, estava desde semana passada internado no Centro Policlínico Valência, cerca de 120 quilômetros ao oeste de Caracas, e morreu à meia-noite desta quinta. Escritor e diplomata, ele venceu em 1998 o Prêmio Nacional de Literatura e foi embaixador da Venezuela em Portugal durante vários anos. O poeta publicou livros como Elegos (1967), Muerte y Memória (1972), Algunas Palabras (1977), Terredad (1978), Trópico Absoluto (1982) e Alfabeto del Mundo (1986). Também escreveu vários ensaios, entre eles La Ventana Oblicua (1974), El Taller Blanco (1983) e El Cuaderno de Blas Coll (1981), e desenvolveu uma importante obra no campo da poesia infantil. Montejo fundou várias revistas sobre cultura e poesia em Valência, e também foi pesquisador no Centro de Estudos Latino-americanos Rómulo Gallegos (Celarg) de Caracas.