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Morre, aos 24 anos, Rafael Torres, músico do Mombojó

Flautista e trombonista do grupo de Recife sofria de uma doença congênita

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Por Redação
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Morreu na madrugada de quinta-feira, 5, o músico Rafael Torres, de 24 anos, vítima de um ataque cardíaco. Ele tocava flauta e trombone nas bandas pernambucanas Mombojó, Pouca Chinfra, Embuás e Del Rey - esta última, um projeto paralelo dos integrantes do Mombojó de covers das canções de Roberto Carlos. Torres sofria de uma doença congênita chamada trombocitose, caracterizada pelo excesso de plaquetas no sangue. O enterro está programado para ocorrer no Cemitério Santo Amaro, no Recife, às 16 horas. Segundo amigos, o músico estava em uma festa quando começou a passar mal por volta das 23 horas de quinta-feira. Ele sentia dores no tórax quando deixou a festa e foi para sua casa, no bairro do Espinheiro, no Recife. Foi socorrido no Hospital da Restauração, onde morreu. O artista era filho do professor da Universidade Federal da Paraíba, Fernando Torres, que participou do Quinteto Armorial na década de 70. Nadadenovo, primeiro álbum lançado pelo Mombojó, foi uma produção independente e saiu encartado na revista Outra Coisa, de Lobão, em 2004. Antes, o grupo já havia disponibilizado todas as músicas na internet. Isso fez com que o septeto estourasse e ganhasse contrato com a gravadora Trama. No ano passado lançaram o segundo disco, Homem-Espuma, escolhido pelos críticos como um dos melhores de 2006. A Trama prepara uma homenagem a Torres. Influenciada por Chico Science, Nação Zumbi e mundo livre s.a., Mombojó é uma das bandas mais férteis pós-mangue beat. Texto ampliado às 16h50

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