Monica Bellucci & beldades

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Uma revista norte-americana acaba de estampar Monica Bellucci na capa, com uma chamada de arromba - o maior mito sexual da Europa. Por que só da Europa? Desde que irrompeu em Malèna, de Giuseppe Tornatore, provocando aquela ereção no garoto que contava a história, Monica virou objeto de desejo dos machos de todo o planeta. É bela, e uma das atrações - a maior? - do Festival Varilux do Cinema Francês que começa amanhã em São Paulo e quinta-feira no Rio.Monica estrela Aconteceu em Saint-Tropez, de Daniele Thompson, diretora e roteirista que pratica um cinema comercial de bom gosto, permeado de observações sensíveis, em geral sobre a condição da mulher no mundo. Mas o festival promete muito mais. Léa Seydoux, a vilã de Missão Impossível - Protocolo Fantasma, vem mostrar Adeus, Minha Rainha, acompanhada do diretor Benoit Jacquot. Os últimos dias de Maria Antonieta são vistos pelos olhos de sua aia, e ela dorme e desperta várias vezes, dando ao filme uma dimensão onírica, como se a queda da monarquia francesa fosse um (mau) sonho.Atrações não vão faltar, desde Além do Arco-íris, de (e com) Agnès Jaoui, até Camille Claudel 1915, o novo de Bruno Dumont com Juliette Binoche como Camille em seus anos de internamento no instituto psiquiátrico. Dumont faz sua estrela representar com alienados de verdade. Cria momentos de um misticismo perturbador. Querem mais? A bela cinebiografia de Renoir (o pintor), em que Michel Bouquet está magnífico; Ferrugem e Osso, de Jacques Audiard, com outra genial atuação de Marion Cotillard; e O Homem Que Ri, em que Jean-Pierre Améris reinventa Victor Hugo.

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