29 de abril de 2012 | 03h08
Para ele, o design do País mescla a sofisticação das formas geométricas com o despojamento tipicamente brasileiro. "E assim poderia traduzir o que procuro com meu trabalho na Lacoste. Esta moda híbrida, que combina o conforto do sportswear com a sofisticação de cortes, tecidos e peças mais nobres", explica. A nova coleção primavera-verão 2012-2013 (de acordo com o calendário do Hemisfério Norte) mantém, claro, o DNA esportivo, com um quê de masculino, da marca. Em uma releitura dos princípios básicos das peças clássicas, as polos são reconstruídas e perdem as mangas, ganham cores fortes (em um exercício de 'color blocking'), o tradicional piquê surge em versão máxi e, em vez do algodão, aparecem em seda. Já o vestido polo T-shirt chega em versão longo, com megacavas e cores como o verde exército. A camisa de rúgbi vira um minivestido. Mais rígida na parte de cima, ganha sensualidade na saia justa e na combinação de cores fortes.
Destaque para as peças de georgette de seda e voile de lã, com estampa L, inspirada na art déco. O tubinho listado, com volumes que dão movimento e geometria ao look, é um dos pontos altos da coleção. A estampa se repete em camisas que podem ir do trabalho a uma festa descolada. Assim como o vestido polo chemise azul sumatra que, na frente, é um modelo tradicional e, nas costas, ganha sensualidade com o decote frente única escondido sob uma capa. Simples e sofisticado.
A próxima coleção, outono-inverno, já está pronta e traz referência no esqui, "pois a Lacoste sempre teve tradição no esqui também. É este jogo entre clássicos e novidades que quero sempre manter."/ F.G.
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