09 de outubro de 2010 | 00h00
O autor faz uma trilha para tempos pós-Chernobyl
1. OH, MY LORD - Nick Cave and the Bad Seeds.
"Balada do mais completo desespero, ode à vida secreta e à prostração. Favorita dos meus amigos André e Michel, logo minha favorita."
2. DESIRE LINES -
Deerhunter.
"Canção linda e viciante para embalar a solidão extrema e a amizade protossensualista (que pode evoluir para o sensualismo)."
3. GET YOURSELF TOGETHER - Lonnie Johnson.
"Um blues para escutar no box, em posição fetal, chorando sob a água gelada, com cinto ao redor do pescoço."
4. DUNKELHEIT - Burzum.
"O melhor seria jamais ter nascido. Uma vez nascendo, é mister abraçar Satã com a totalidade da alma. Donde Burzum."
5. COMO SE FOSSE -
Fagner.
"Jeito de amar desesperado, mais chorado do que vivido, como se vivê-la fosse não vê-la. Há o amor, todavia nunca é fácil."
6. COMPASSION - Prince.
"Para brilhar muito na pista com drinks refrescantes e uma torrada no bolso. Meu Deus, que época para se viver!"
7. THE BEST (EXTENDED MIGHTY MIX) - Tina Turner.
"A versão definitiva dessa canção contagiante, um verdadeiro turboélice de euforia."
8. YOU"RE OLD (FUCK YOU) - Anal Cunt.
"Uma das melhores composições da seminal banda de grindcore do glorioso Seth Putnam. Ideal para morrer."
9. REPRISE - Zé do Bêlo.
"Minha faixa favorita de Acústico, obra essencial da música popular gaúcha. Tocante e perfeita para tocar em qualquer churrasco."
10. BÊ-A-BÁ - Raimundos.
"Todo mundo sabe que o Raimundos é a maior banda da história do rock brasileiro. Vamos parar de brincadeira agora."
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