
16 de março de 2012 | 20h06
Um dos espetáculos mais aguardados do ano estreou na quinta-feira, com Hoffman no papel do caixeiro viajante Willy Loman, e Andrew Garfield vivendo o filho de Willy, em seu primeiro papel da Broadway.
Nichols, de 80 anos, diretor de filmes como "A Primeira Noite de Um Homem" e de várias peças premiadas, preservou os efeitos visuais e auditivos da produção original, de 1949, o que agradou os críticos.
A New York Magazine disse que a produção é "atroadora", e o Wall Street Journal disse que a versão é "tão eloquente na sua simplicidade alquímica a ponto de consertar muitos defeitos da peça e passar por cima do resto".
Para o Journal, o papel de Lonan é "um tributo ao talento" de Hoffman, que, prossegue a resenha, não fica nada a dever a seus antecessores que personificaram o personagem, como Dustin Hoffman, Brian Dennehy, Lee J. Cobb e George C. Scott.
A New Yorker disse que "Hoffman, um eloquente pacote de virulência e vulnerabilidade, encontra toda a louca música na frustração de Willy".
Para o The New York Times, "Nichols criou um monumento imaculado a uma grande peça americana. Ela é escrupulosa em sua atenção a toda a superfície que define tempo, lugar e humor".
O Times, no entanto, critica a atuação de alguns coadjuvantes, e diz que o texto não consegue manter o mesmo interesse depois do emotivo início.
"A Morte do Caixeiro Viajante" não era encenada na Broadway desde 1999, quando ganhou o prêmio Tony de melhor remontagem.
(Reportagem de Christine Kearney)
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