MGM nega estar à venda, mas avalia opções

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Por Redação
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O estúdio de Hollywood MGM informou nesta segunda-feira que não está à venda, mas admitiu explorar "otimizações" para sua estrutura de capital de longo prazo. A empresa, em resposta a uma reportagem do New York Post que afirma que ela contratou o Goldman Sachs para avaliar uma possível venda, disse ter recursos financeiros suficientes para suas necessidades e que os fundos de private equity que hoje são seus controladores estão satisfeitos com o momento da companhia. A MGM, em comunicado, acrescentou que "não há discussões de preço pela companhia". Rumores sobre uma possível venda da MGM se intensificaram diante da saída da produtora Paula Wagner do estúdio United Artists (UA) da MGM no início deste mês. Wagner, que é uma produtora associada a Tom Cruise, era a presidente-executiva da UA, mas deixou o posto para voltar a produzir filmes. A United Artists, em que tanto Paula como Cruise detêm participações, assegurou recursos de 500 milhões de dólares no ano passado por meio da Merrill Lynch para financiar 15 a 18 filmes nos próximos cinco anos. O Post, citando fontes próximas à companhia, disse que a Merrill também estaria examinando esse contrato com a UA para uma possível revisão do acordo para termos mais favoráveis. Um representante da Merrill preferiu não comentar o relacionamento da instituição financeira com a UA. Laura Martin, analista de mídia da Soleil Securities, disse que a carência de crédito está prejudicando o financiamento do cinema. "O acesso ao capital vive o período mais restrito hoje no mundo do cinema de toda a década", disse Martin. A MGM pertence a um consórcio de empresas, entre as quais os fundos de private equity Texas Pacific Group e Providence Equity Partners, além de Sony e Comcast. (Reportagem de Alex Dobuzinskis)

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