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Metrô de São Paulo vai ter rede de bibliotecas

A primeira, com 3 mil títulos será instalada na Estação Paraíso até o fim do segundo semestre, assim como nos metrôs de Santiago, no Chile, e da Cidade do México, no México

Por Agencia Estado
Atualização:

Até o fim do semestre, o Metrô terá uma biblioteca na Estação Paraíso com cerca de 3 mil títulos de romances, livros de ficção e biografias. Essa será a primeira das dez bibliotecas que o Metrô vai instalar em suas estações até o fim do ano. Para utilizar os sistema, os usuários farão um cadastro e poderão ficar até 15 dias com os livros. A biblioteca da Estação Paraíso será construída na plataforma de conexão entre a Linha Azul, sentido Tucuruvi, e a Linha Verde. ?Esta vai ser a maior das bibliotecas e, a partir da reação do público, definiremos o formato e conteúdo das outras?, diz Flávia Cutolo, chefe do departamento de marketing do Metrô. A meta inicial é que 10% das 200 mil pessoas que circulam todos os dias na Estação Paraíso utilizem o novo serviço. Segundo Flávia, o projeto ? que está em negociações finais com um patrocinador da iniciativa privada ? é um sonho antigo da área cultural do Metrô. ?A literatura sempre ficou de fora de nossas manifestações artísticas. Com esse projeto poderemos finalmente oferecê-la a nossos usuários?, diz. A idéia das bibliotecas foi inspirada nas atividades literárias dos metrôs de Santiago, no Chile, e Cidade do México, no México. Além do empréstimo de livros, o projeto do metrô brasileiro trará saraus literários, bate-papos com autores e concursos de talentos. O acervo da Estação Paraíso já está praticamente montado e parte dele foi doado por editoras paulistanas. ?O objetivo é formar um conjunto que agrade a todos, tendo de gibis a livros para consultas bibliográficas?, adianta Flávia. Qualquer cidadão poderá utilizar o serviço, apesar de ele ficar no espaço interno às catracas. ?Pelo menos 85% dos usuários do metrô passam três vezes por semana nas estações. Assim, a devolução dos livros será natural?, diz ela. Para Cláudio Silbeberg, 60 anos, que usa o metrô três vezes por semana, só falta um espaço em que as pessoas possam folhear os livros. ?Mesas e cadeiras para o público sentar enquanto lê o que vai escolher seriam ideais.?

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