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Médico é novamente interrogado por morte de Michael Jackson

Por DAN WHITCOMB
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A polícia de Los Angeles interrogou novamente no sábado o médico de Michael Jackson, enquanto a família do ícone da música pop exigiu uma autópsia privada, dois dias após a sua morte ter chocado fãs ao redor do mundo. O pai de Michael Jackson divulgou uma declaração pedindo aos fãs para não se desesperarem porque o cantor "irá continuar a viver em cada um de vocês". A família pede a segunda autópsia --a primeira foi realizada na sexta-feira-- em meio a reportagens sobre a dependência do cantor de cinqüenta anos de medicamentos prescritos. O médico pessoal de Jackson, o cardiologista do Texas Dr. Conrad Murray, que estava com o cantor quando ele desmaiou na sua mansão na quinta-feira, contratou um advogado para acompanhá-lo no que era esperado para ser um longo encontro com o Departamento de Polícia de Los Angeles, tarde da noite no sábado. "Dr. Murray é considerado uma testemunha dos eventos que cercaram a morte de Michael Jackson e ele não é um suspeito", afirmou em uma nota a firma de advocacia Stradley, Chernoff & Alford. De acordo com informações da mídia, o analgésico Demerol teria sido injetado em Michael Jackson pouco antes da parada cardíaca. Murray estaria tentando desesperadamente reavivar o cantor quando os paramédicos chegaram e teria ido com o cantor na ambulância que levou Jackson ao hospital, onde foi então dado como morto. A autópsia oficial falhou em determinar o que matou Jackson, na espera de testes toxicológicos que devem levar seis semanas para terem os resultados divulgados. Estes testes podem revelar a presença de drogas no corpo do cantor. O reverendo Jesse Jackson, que tem sido o porta-voz dos pais do cantor, disse a rede ABC que a família também está levantando questões em relação a Murray. "Quando o médico veio? O que ele fez? Ele injetou nele? Se sim, com o que?", ele disse em entrevista à ABC.

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