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Marta quer ampliar atuação da Funarte

Por Heloisa Aruth Sturm
Atualização:

Em sua primeira visita à sede da Fundação Nacional de Artes (Funarte), no Rio, desde que assumiu o ministério, a ministra da Cultura Marta Suplicy sinalizou, nesta sexta-feira, que deverá atender a uma antiga reivindicação do órgão: a substituição de terceirizados por um quadro maior de funcionários concursados. Marta também demonstrou interesse em ampliar a capilaridade da Fundação, com aumento no número de representações nas regiões Norte e Nordeste.Embora trate as duas questões como "possibilidades", a ministra foi enfática ao afirmar que a entidade, considerada por ela o órgão mais importante do ministério em termos de execução, deverá ampliar seu funcionamento e presença no País. "Um dos vértices desse ministério é a inclusão social, e nós não temos a Funarte presente, assim como nós não temos representação regional em vários Estados do Norte e Nordeste, que são agrupados. Seria interessante que nós tivéssemos representação regional, e uma representação da Funarte ali dentro, para ter essa capilaridade com o vértice da inclusão". A instituição conta com cerca de 460 funcionários ativos e 350 inativos. Do total de ativos, apenas 232 são servidores concursados, mais de 100 são terceirizados e o restante é complementado por empregados cedidos por outros órgãos. "São muitos terceirizados, que acabam saindo muito mais caros do que se fossem concursados. Isso foi algo bastante concreto que discutimos: tem que ter um concurso para Funarte, porque se fizermos um concurso vamos economizar", disse a ministra.O presidente da Funarte, Antonio Grassi, disse que o aumento no quadro de funcionários permitirá esse incremento na atuação da entidade em âmbito nacional. "A ministra veio com essa preocupação. Tornar a Funarte mais robusta para que ela possa ter uma atuação nacional foi uma questão que ela colocou com muita ênfase", afirmou Grassi.

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