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Maria Adelaide Amaral escreve livro, peça e minissérie

Ela é a autora do momento. Depois de lançar Estrela Nua, prepara peça sobre Coco Chanel e série sobre a formação de SP como metrópole

Por Agencia Estado
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Livro, minissérie, peça de teatro - Maria Adelaide Amaral anda a mil. É a autora do momento. Só o livro, por enquanto, encontra-se disponível. Estrela Nua é um pequeno volume da Editora Record. Narra uma história de iniciação - amorosa, sexual, artística. Um jovem talentoso é iniciado na vida por uma mulher experiente, cuja inspiração a escritora encontrou na atriz Leonor Aguiar, que Maria Adelaide conheceu por meio das histórias extraordinárias que ainda se contam sobre ela. "É um livrinho despretensioso", define Maria Adelaide. "Pretendia desenvolver a história como peça de teatro, mas a editora me pediu alguma coisa para a sua coleção sobre amores e eu usei minhas anotações. Talvez um dia ainda escreva essa peça que virou uma novela, não é bem um romance." A peça de teatro é sobre Coco Chanel, a lendária estilista francesa que criou o prêt-à-porter. Maria Adelaide escreveu-a em 1993, mas só agora irá para o palco, na interpretação de Marília Pêra, fazendo a personagem que Katharine Hepburn representou nos EUA, no musical Coco. Todas essas experiências são enriquecedoras, mas a que se destina a obter maior repercussão é a da nova minissérie que Maria Adelaide escreve em parceria com Alcides Nogueira. Estão no capítulo 30, ainda faltam 20, pois a minissérie, que vai ao ar em 6 de janeiro, terá 50 capítulos. Um só Coração será a grande homenagem da Globo aos 450 anos de São Paulo. Maria Adelaide vem de um imenso sucesso com A Casa das Sete Mulheres. Premiada pela APCA, na segunda-feira, a minissérie misturava realidade e ficção, a grande e a pequena história para contar a formação do Rio Grande do Sul, no século 19. Em Um só Coração, em parceria com o amigo Alcides Nogueira, ela se volta agora para a formação de São Paulo como metrópole, verdadeira potência econômica e cultural. O crack da Bolsa de Nova York, em 1929, acontece após as provocações da Semana de Arte Moderna, de 1922, e ambos os episódios enterram um mundo aristocrático baseado na monocultura cafeeira. A partir daí, tudo estará em pauta. O modernismo, a industrialização, a Revolução de 30. "Vamos falar de História, com maiúscula, pela via do romance e do melodrama, como fizemos em A Casa das Sete Mulheres." Ana Paula Arósio é a estrela de Um só Coração. A minissérie pretende ser um evento da TV brasileira, para homenagear os 450 anos da maior cidade do País.

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