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Maratona do "Big Brother 3" começa amanhã

Nova edição deve repetir a velha fórmula do programa: participantes enclausurados numa casa às voltas com brigas, fofocas, intrigas, namoricos e exibicionismo

Por Agencia Estado
Atualização:

Novas caras, antigo formato. Apesar de entrar no ar com a promessa de mudanças, a essência do Big Brother Brasil continua a mesma nesta terceira edição, que estréia amanhã, às 21h55, na Globo: muito blábláblá, que não chega a lugar nenhum. É a proposta do entretenimento levada às últimas conseqüências. Entretenimento, com uma carga de voyeurismo. O enredo já é conhecido do público: 14 pessoas comuns - em vez de 12, como nas edição anteriores - ficam confinadas numa casa construída nos estúdios do Projac, no Rio, sob a vigília ininterrupta de câmeras e microfones. Serão 12 semanas de enclausuramento. Sete homens e sete mulheres, gente que nunca se viu até então, terão de dividir o mesmo teto, todo santo dia. E dá-lhe brigas, fofocas, intrigas, "panelinhas", namoricos, exibicionismo e outros ingredientes que compõem a tão popular receita dos "shows da realidade". A exemplo do que ocorreu com o BBB 2, o diretor de núcleo, J.B. de Oliveira, o Boninho, e equipe voltaram a dar prioridade à diversidade dos participantes. Por isso, desfilarão pela telinha desde a atual miss Brasil até um secretário parlamentar. Haverá ainda mergulhador, promotor de vendas, publicitário, massagista, DJ, personal trainer, professora e outros, de diferentes Estados brasileiros. Como Boninho disse certa vez, a idéia de selecionar "moradores" com carreiras já definidas evita possíveis oportunistas, que usam a visibilidade do programa como trampolim para suas aspirações artísticas. Mas pela estampa dos 14 selecionados, a embalagem continua a superar o conteúdo. É requisito básico. Desta vez, as Cidas da vida ficaram de fora. Quem acompanhou o Big Brother 2 deve se lembrar bem da aeromoça chamada Cida, que fugia a todos os estereótipos de beleza. Era a mais velha, não tinha o corpo malhado e chegou a ser rejeitada por quase todo o grupo. Foi, entretanto, o grande azarão do game e ficou entre os finalistas. O BBB 3 não tem uma Cida, mas tem seu Kléber Bambam e seu caubói Rodrigo, representantes do povo que venceram a primeira e segunda do reality show, respectivamente. É a professora Elane, de 18 anos, que mora no interior da Bahia, única nordestina em meio a paulistas, cariocas e sulistas. Talvez, por isso, ela se torne uma das fortes concorrentes ao prêmio de R$ 500 mil. Novidades - Dois homens e duas mulheres vão enfrentar o paredão logo na primeira semana de programa. Dois deles serão eliminados. A partir daí, o jogo volta ao que era antes, ou seja, uma eliminação por semana. Há ainda outras novidades, como o pré-programa que foi ao ar na quinta-feira passada. Nele, os telespectadores escolheram um homem e uma mulher, entre quatro candidatos, que vão se unir aos 12 participantes já pré-selecionados. Além disso, os candidatos não poderão mais optar pelo quarto onde irão dormir. A partir de agora, a escolha será por sorteio. Haverá quartos duas-estrelas, três-estrelas e albergue. O líder da semana, que não pode ser indicado para o paredão pelos colegas, ficará na suíte. E um segundo participante também conquistará imunidade ao paredão, ao adquirir o chamado "direito de veto".

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