Manoel Carlos fala da sucessora de "Esperança"

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A próxima novela de Manoel Carlos, Mulheres Apaixonadas, só estréia em fevereiro, mas a rotina do autor foi completamente alterada. "A estiva começou", disse ele, referindo-se ao excesso de trabalho da nova trama das oito na Globo. A expectativa também é grande. Manoel vem de um grande sucesso, Laços de Família, uma das maiores audiências da era Marluce Dias. Mulheres Apaixonadas chega para substituir Esperança, cujo ibope ficou abaixo do que se esperava. Na entrevista que deu ao Jornal da Tarde, o autor falou do papel de Santoro, da sua expectativa quanto a Mulheres Apaixonadas e de sua paixão pela literatura. Qual papel caberá a Rodrigo Santoro em "Mulheres Apaixonadas"? Manoel Carlos - O Rodrigo fará o papel de Diogo, que na trama é filho de Lorena (Suzana Vieira) e Rafael (Cláudio Marzo) e irmão de Vidinha (Júlia Almeida). No primeiro capítulo está se casando com Marina (Paloma Duarte), que é filha de Afrânio (Paulo Figueiredo) e Sílvia (Natália do Vale). Afrânio é patrão de Diogo. O rapaz é mulherengo e já teve um caso sério com uma prima, Luciana (Camila Pitanga), por quem ainda sente uma certa paixão. Diogo largou os estudos, trancou matrícula e trabalha com turismo. Há sempre uma grande expectativa com relação à novela das oito. Como o senhor lida com essa pressão? A pressão quem faz sou eu a mim mesmo. A novela das oito é de uma responsabilidade muito grande para todos os envolvidos, mas o autor é o mais visado, pois é dele que sai a essência para que a novela seja feita. Eu lido bem com isso, porque já são 51 anos de televisão e estou habituado às pressões. Caso não estivesse, já teria sucumbido. "Mulheres Apaixonadas" remete a um título do escritor britânico D.H. Lawrence. Em "Laços de Família", havia Capitu, nome de um personagem de Machado de Assis. O senhor se inspira em algum autor literário para escrever suas tramas? Nas minhas novelas há sempre referências literárias pela simples razão de eu gostar de literatura e usar o veículo para promover a leitura, mas nada especificamente. Realmente o nome é de um romance de D.H. Lawrence, mas isso é apenas coincidência, como Laços de Família e Água Viva, por exemplo, que são títulos de Clarice Lispector.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.