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Manifestações marcam Dia Internacional da Dança

No Brasil, profissionais debatem e protestam contra a falta de uma política cultural para o seu setor

Por Agencia Estado
Atualização:

Comemora-se hoje o Dia Internacional da Dança, criado pela Unesco em 82. Pelo Brasil, ocorrerão manifestações em várias cidades. A maior parte tem como objetivo dizer que a dança nada tem a comemorar depois de oito anos de gestão Weffort e 15 meses de gestão Gilberto Gil no Ministério da Cultura. Sem programas aos quais possam se inscrever para pleitear apoio, as companhias e os profissionais de dança vivem, neste novo governo, a continuidade da ausência de política cultural para o seu setor. Evidentemente, política cultural não é sinônimo de lei de incentivo. A recente discussão sobre a reforma da Lei Rouanet contribui para desviá-las daquela que deveria ser a sua luta: exigir que o Ministério da Cultura apresente uma política de gestão pública da cultura. Discutir porcentagens torna-se filigrana face à demanda mais séria de uma política cultural que mereça esse nome. Em São Paulo, o Mobilização Dança (mobilizacaodanca@yahoo. com.br) e o Fórum de Dança SP (forumdedancasp@yahoo.com.br, braço regional do Fórum Nacional de Dança) promovem, na Funarte, o painel Políticas Públicas e Pautas de Ação para a Dança, às 16h30, além de uma oficina, às 14h30, e um ensaio aberto, às 19h30, ambos com a Borelli Cia. (ex-Far 15). O ensaio mostrará Gárgulas, espetáculo que estreará no 8.º Festival Cultura Inglesa. Em Salvador, a Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, organizou um Painel Coreográfico com performances, vídeos, instalações, além de um manifesto e um debate. No Recife, grupos folclóricos e companhias de dança se apresentam e o Conselho Brasileiro da Dança distribui diplomas aos Construtores da Dança do Recife.

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