MAM do Rio expõe 60 fotos de Marilyn Monroe

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Por AE
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Em exposição no Museu de Arte Moderna do Rio, as fotos de Marilyn Monroe nua, feitas pelo fotógrafo Bert Stern três semanas antes de sua morte, estão deixando os cariocas boquiabertos. Verdadeiras, elegantes, super sensuais - esses são alguns dos adjetivos usados pelos visitantes para descrever os registros daqueles dias de junho de 1962, entre lençóis brancos e echarpes transparentes, numa suíte do hotel Bel-Air, em Los Angeles. O público é formado por fãs incondicionais, pais e filhos, gente que coleciona reportagens e DVDs de seus filmes e também pessoas que têm apenas uma vaga idéia do que ela representou (e representa). "Sou suspeitíssimo para falar, porque sou muito fã. Gosto da Marilyn desde que era criança, morava no Piauí e via as fotos dela na revista Cruzeiro da casa da vizinha", disse o dentista Raimundo Moura, de 58 anos, deslumbrado. "Acho que as fotos são incríveis porque são reais, são de um tempo pré-photoshop, não têm aquela produção toda. Parece que são só ela e o fotógrafo." Moura se refere às imperfeições que dão às 60 fotos (coloridas e em preto-e-branco) ainda mais charme - e um caráter humano à estrela hollywoodiana: uma cicatriz recente no abdômen, de uma cirurgia de vesícula, rugas discretas ao redor dos olhos, os seios levemente caídos, falhas na maquiagem. A falta de retoques não diminui a sensação de embevecimento diante de Marilyn, aos 36 anos, em seu último ensaio fotográfico. Pelo contrário, a torna ainda mais encantadora. "Para mim, o que mais chama atenção é o fato de que o sofrimento e os problemas dela não aparecem. Ela estava linda como sempre, sorrindo, apesar do histórico de exploração e de desamor", comentou a assistente social aposentada Marisabel Guimarães, vidrada na musa desde a adolescência. O sobrinho Alex Guimarães Higa achou as fotos tão provocantes quanto as que são vistas hoje nas revistas masculinas. Aberta com atraso no dia 11, por conta de problemas na alfândega, a exposição foi trazida ao Rio pelo editor Geraldo Jordão, da Sextante, que a viu no Musée Maillol, em Paris, e ficou fascinado. Marilyn fica no Rio até o fim de novembro. Deve chegar a São Paulo em janeiro. Vale a pena esperar por ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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