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Mais uma obra de arte é quebrada no Centro Pompidou em Paris

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Por Redação
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Uma obra de plástico plexiglass do artista norte-americano Corey McCorkle caiu no chão e se quebrou em vários pedaços no Centro Pompidou em Paris por razões desconhecidas, disse a galeria nesta quarta-feira, dois anos depois de dois incidentes similares. O centro Pompidou, famoso entre os turistas por sua fachada cruzada por grandes tubos coloridos, disse que a obra de McCorkle de 14 quilogramas estava suspensa por um dispositivo que poderia levantar uma carga de até 160 kilogramas. A obra, entitulada "Scale Model of Three-Part Blind Passage, Showing the Intertwining, Spiral Staircases in the Tallest Minaret in the World, Selimiye, Turkey", era parte de uma exposição no Pompidou chamada "Traços do Sagrado". A peça caiu no sábado, quebrando em dois pedaços grandes e um menor, disse o centro, acrescentando que antes do incidente, a ferramenta que era usada para pendurar a obra, havia sido aprovada por especialistas. A galeria disse que já informou McCorkle do incidente e lançou uma investigação sobre as causas do acontecimento. Em 2006, dois trabalhos dos artistas norte-americanos Peter Alexander e Craig Kauffman caíram de paredes e se quebraram durante uma exibição dedicada à arte de Los Angeles do período de 1955-85. A galeria descobriu que a obra "Untitled" de Alexander havia caído por que um membro da equipe não havia deixado que a cola secasse pelo tempo suficiente em parte do trabalho. O Pompidou pagou 28.000 dólares para a Franklin Parrasch Gallery de Nova York em compensação. O centro nunca descobriu o motivo da queda da obra de "Untitled Wall Relief" de Kauffman, 130 dias depois de ser pendurada na parede. A galeria pagou 60.000 dólares de compensação ao Los Angeles County Museum of Art. (Reportagem de Estelle Shirbon)

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