Maia reafirma acordo com Guggenheim

O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, continua afirmando que o acordo para a construção do Guggenheim/Rio está acertada, apesar de a direção do museu ter desmentido

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de a direção do Guggenheim ter divulgado nota afirmando que não existe acordo formal com a Prefeitura do Rio, o prefeito César Maia continua dizendo que a construção de uma filial carioca do museu está acertada e que o início do projeto deve ocorrer logo. "Nada mudou. Está tudo certo. Agora, só faltam detalhes para que o estudo de viabilidade comece", disse Maia. O prefeito não comentou o adiamento da assinatura do contrato nem a nota da direção do Guggenheim, mas afirmou que o Procurador do Município do Rio, Julio Horta, está em Nova York negociando com a diretoria do museu. "Tudo é verdade, mas há um acordo de silêncio até a finalização de detalhes. Por isso, tenho que me manter discreto", disse o prefeito, por e-mail, à reportagem da Agência Estado. A afirmação do prefeito parece explicar os motivos levantados pelos jornais para justificar a atitude do Guggenheim. A direção do museu teria ficado irritada com o prefeito por ele ter divulgado a assinatura do contrato antes mesmo de ela ser formalizada e teria mudado de idéia sobre a escolha do Rio para sediar a nova filial. Além de insistir em afirmar que o acordo com o Guggenheim está fechado, o prefeito disse ainda que já tem a verba necessária para financiar a primeira etapa do projeto, o estudo de viabilidade arquitetônica. "Os US$ 2 milhões iniciais não seriam problema porque a prefeitura tem hoje, em caixa, US$ 1 bilhão", declarou Maia. A falsa notícia divulgada pelo prefeito sobre o acordo que não aconteceu também foi publicada pelo Diário Oficial. Na edição de ontem, o DO também diz que o contrato para a construção do museu estava acertado e que havia sido assinado em Nova York. O texto comenta que, "além de se tornar um cartão-postal da cidade, o Guggenheim-Rio será um dos principais agentes de revitalização da zona portuária e o único do gênero na América Latina".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.