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Luana Piovani só trabalha no que lhe traz prazer

Em entrevista ao Estado, a atriz falou sobre fama, dinheiro, assédio do público e da experiência em trabalhar com os Cassetas

Por Agencia Estado
Atualização:

Mal chegou no Casseta e Planeta Urgente! para substituir Maria Paula, Luana Piovani, de 27 anos, levou o ibope de 35 para 40 pontos de média (na Grande São Paulo). Assediada por 10 entre 10 programas da TV, em entrevista ao Estado, Luana diz que só trabalha no que lhe traz prazer. Reclama da falta de privacidade que a fama trouxe e expõe o ódio dos programas que vivem de falar "da vida alheia". Estado - Como foi entrar no Casseta e Planeta, Urgente!? Luana Piovani - A responsabilidade pesa, porque a Maria Paula sempre fez o Casseta muito bem. As pessoas são entrosadas, por isso o programa tem um ibope enorme. Fui bem recebida. Eles são inteligentes, fazem piadas legais. Você já entrou na TV em Sex Appeal e participou de projetos que são objeto do desejo de qualquer ator. A que você atribui isso? Graças a Deus, dei sorte na vida. Como não sou contratada, as pessoas me chamam porque estou sempre disponível. Meu tempo é precioso, por isso só escolho fazer o que me dá prazer. Não me deixo enlouquecer pelo trabalho, porque não dou conta de fazer várias coisas. O que dá mais dinheiro? A propaganda, um trabalho de curto período por uma boa remuneração. Nunca ganhei dinheiro com teatro. Na TV, a sensação é que a gente está sendo mal remunerada por causa do ritmo do trabalho. Não é à toa que em toda novela tem alguém com estafa. Você vai atrás de dinheiro para seus projetos no teatro? Sempre coloco meu terninho e vou atrás de patrocinadores. Este semestre vou montar O Pequeno Príncipe, de Saint Exupéry. Não convidei o diretor e nem encontrei o adaptador para o texto, mas sei que no elenco estarão o Gaspar Filho e a Isabel Lobo, filha do Edu Lobo, que já trabalham comigo há tempos. Qual é a vantagem e a desvantagem de ser famosa? O legal é ser reconhecida pelo trabalho. O chato é a falta de privacidade. Não é contraditório batalhar pela fama e depois ficar reclamando? Eu não optei pela fama, ela é conseqüência. É uma estupidez não querer ser famoso se a gente faz TV. Mas é um porre ter que dar satisfação o tempo todo, ser simpática mesmo estando com cólicas. Depois eu não quero ser modelo de nada, tenho mil defeitos, sou crítica e julgo demais todo mundo e a mim mesma.

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