Livros comemoram centenário da Estação da Luz

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Por Agencia Estado
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Para comemorar o centenário da Estação da Luz, um dos principais marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo, será lançado na quinta-feira pela editora Dialeto - Latin American Documentary o livro Cem Anos Luz. Além desse, acaba de ser lançado Pólo Luz - Sala São Paulo, Cultura e Urbanismo, de Regina Maria Prosperi Meyer. Também será organizada uma exposição reunindo 70 imagens, plantas e objetos relacionados com o prédio centenário. Com texto do arquiteto e historiador Antonio Soukef Júnior e uma ampla documentação fotográfica feita por Eduardo Albarello, a obra parte da construção para narrar a história da cidade. Cem Anos Luz é um livro de arte, impresso em cores e em papel couchê, com projeto gráfico arrojado e com tiragem de 18 mil exemplares. As fotos são de Eduardo Albarello, que já trabalhou para os principais veículos de informação do País, como O Estado de S. Paulo, Veja, IstoÉ e Folha de S. Paulo. Antonio Soukef Júnior escreveu anteriormente o livro Edifício Júlio Prestes, publicado em 1997. A editora Dialeto, que edita o livro, é uma empresa especializada em documentos sobre a América Latina e busca preservar a história de monumentos dessa região. Foi fundada em 1994 e trabalha em parceria com diversas fundações internacionais, como a Amazon Rainforest Foundation. Lançado pela Associação Viva o Centro, Pólo Luz - Sala São Paulo, Cultura e Urbanismo é outro bom trabalho sobre o tema. Segundo Jule Barreto, assessor de Imprensa da associação, o livro é principalmente "uma homenagem aos arquitetos, engenheiros e técnicos que trabalharam nos projetos desse empreendimento" que é a região da Luz. "Pólo Luz" é lançado com patrocínio da Nossa Caixa, BankBoston e Telefônica e com o apoio da Lei Rouanet de incentivo à cultura. Tem prefácio do governador Mário Covas e de Henrique Campos Meirelles, presidente da associação e do FleetBoston Global Bank. "Nos processos de requalificação dos centro metropolitanos, a cultura desempenha um papel fundamental", diz Meirelles. "É no centro que experimentamos o vigor criativo de nossa cidade e as suas conexões com o mundo."

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