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Livreiro de Cabul abre Bienal do Rio de Janeiro

Por AE
Atualização:

Começou ontem a 13ª Bienal Internacional do Livro do Rio. A feira, que dura 11 dias, traz à cidade alguns dos escritores que mais vendem obras em todo o mundo. Hoje à tarde, o destaque é do Nordeste: o octogenário Ariano Suassuna, homenageado deste ano (juntamente com o colombiano Gabriel García Márquez, que não virá), falará ao público no início da noite. Até o fim da maratona, são aguardadas no Riocentro 600 mil pessoas. O dia de abertura da bienal foi agitado pela presença de Shah Muhammad Rais, o personagem central de O Livreiro de Cabul, sucesso da jornalista norueguesa Asne Seierstad. Ele veio ao Rio lançar Eu Sou o Livreiro de Cabul, em que ''corrige'' as informações que Asne, que viveu em sua casa na capital afegã, escreveu sobre ele e a família - ''uma coleção de mentiras''. A quinta-feira também foi marcada por momentos de emoção: no Café Literário, os humoristas do Casseta & Planeta lembraram Bussunda, que morreu em 2006. Ele sempre participou de bienais e, este ano, virou tema da sessão Amigos Para Sempre, em que escritores destacam um colega morto. A América Latina - alvo de outra homenagem da bienal, em ano de Jogos Pan-Americanos - foi analisada por Daniel Samper Pizano (colombiano), Santiago Veja e Rodolfo Enrique Fogwill ( argentinos) e pelo brasileiro Alfredo Sirkis. Eles foram os convidados da Esquina do Leitor, espaço que permite que os freqüentadores manifestem a opinião sobre os mais diversos temas (por meio de votação eletrônica). A Esquina é uma das novidades desta edição, assim como o Botequim Filosófico, um lugar onde questões da atualidade serão discutidas por escritores, artistas e jornalistas. Hoje, por exemplo, Affonso Romano de Sant''Anna, Charles Feitosa e Bia Corrêa do Lago debaterão ali a suposta morte da arte na contemporaneidade. Já na Esquina, Chico Caruso e Zeca Camargo vão perguntar ao público o que é melhor: estudar ou trabalhar? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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