01 de novembro de 2013 | 19h20
No terceiro livro da série, a icônica personagem Bridget Jones não é mais uma simpática trintona solteirona, charmosa e atrapalhada, em busca de um grande amor, mas uma mulher mais velha, ainda simpática e atrapalhada, com conflitos diferentes: namorar um homem mais novo e ser uma boa mãe diante das exigências contemporâneas
"0h10 - Queria que o Mark estivesse aqui. Tive uma súbita lembrança dele com seu pijama formal de advogado, à noite, o vislumbre do pelo no peito, depois de uma súbita lembrança do bom humor diante do caos dos bebês, dele todo general, tentando organizar nós todos, como se aquilo fosse uma espécie de crise internacional, depois vendo o absurdo de tudo e nós morrendo de rir.
Ele está perdendo todos esses mojmentos, pensei. Perdendo os filhos crescendo. Até isso seria engraçado em vez de confuso e assustador. Um de nós ia ter ficado com eles enquanto o outro lavava os lençóis, depois a gente ia voltar para a cama e rir de tudo e... como qualquer outra pessoa vai se deliciar com eles e amá-los como ele amaria, até quando estão sujando tudo de cocô e...
0h15 - 'Mãããee!' O Billy me arrancou do devaneio. Era uma situação difícil, sem dúvida: todo mundo sujo de cocô e vômito, assustado e passando mal. O ideal seria preparar as crianças e tecidos, colocar Mabel e Billy num banho quente e encontrar lençóis limpos. Mas e se o cocô/vômito continuar? E aí? A água pode ficar tóxica e talvez cheia de cólera, que nem esgoto a céu aberto em campo de regugiados."
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