Kate Moss é criticada por promover uso de peles

Ativistas acusam modelo de hipocrisia por trabalhar para uma grife que utiliza peles de animais enquanto desenha produtos para outra que se opõe ao uso

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Por Agencia Estado
Atualização:

A modelo britânica Kate Moss, que participa de campanhas de publicidade que promovem o uso de peles de animais está sendo criticada por ativistas. A ONG Peta, que defende um tratamento ético aos animais, lançou neste fim de semana um protesto na internet contra a grife Burberry, para a qual Kate faz trabalhos, informou o jornal The Independent. No protesto, fotos mostram várias modelos com animais sem pele junto ao corpo. A Sociedade Mundial de Defesa dos Animais também entrou em contato com a top e pediu-lhe para que deixe de usar peles. As vendas de peças fabricadas com peles de animais cresceram 30% no Reino Unido em relação a 2004. O mercado de peles britânico já fatura 750 milhões de euros ao ano e, o mundial, cerca de 10,5 bilhões. Exemplo Segundo Anita Singh, da Peta, Kate Moss deveria dar exemplos ao invés de "promover uma indústria tão violenta". Alguns ativistas acusam Kate de hipocrisia por trabalhar como modelo para uma grife que utiliza peles enquanto desenha produtos para outra - a Topshop - que se opõe a seu uso. Ultimamente, modelos renomadas como Cindy Crawford e Elle McPherson, que anos atrás se mostraram a favor de organizações como a Peta têm figurado em campanhas de produtos feitos com peles de animais. No entanto Stella McCartney, estilista e filha do ex-Beatle Paul McCartney, e Heather Mills, ex-mulher do músico, denunciam a crueldade que é matar animais para vestir pessoas com suas peles. Entre as modelos que já se manifestam contra o uso de peles está a brasileira Fernanda Tavares. Mais de 50 milhões de animais terão sido sacrificados este ano só para que suas pepes sejam utilizadas em roupas, denunciam organizações.

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