Justiça adia decisão sobre especial Ângela Diniz

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Justiça adiou para a próxima terça-feira a decisão sobre a exibição, pela Rede Globo, do programa Linha Direta/Justiça, que enfoca o assassinato da socialite Ângela Diniz, a Pantera de Minas, em dezembro de 1976, por seu então namorado, Raul Fernando do Amaral Street, o Doca Street. A família dele alega que Doca já cumpriu pena pelo crime e merece o esquecimento. Ontem, em reunião da 14.ª Câmara Cível, a desembargadora Maria Cristina de Góes pediu vistas do processo e prazo de uma semana. A Globo vai recorrer em caso de proibição. Ângela Diniz era onipresente nas colunas sociais dos anos 70, até ser morta por Doca Street às vésperas do réveillon de 1976. O jurista Evandro Lins e Silva conseguiu absolvê-lo alegando ?legítima defesa da honra?, mas intensa campanha feminista reabriu o processo e e ele foi condenado a 15 anos, dos quais cumpriu sete, saindo em 1987. O Linha Direta/Justiça enfoca casos já julgados com ampla repercussão quando ocorreram. O primeiro, exibido em 8 de maio, falou do caso Van-Lou, casal que assassinou ex-namorados dela. Além do caso da Pantera de Minhas, há outros em produção, como o da menina Aracely (encontrada morta após ter ido a casa de dois rapazes ricos de Vitória, no Espírito Santo), Aída Cury (adolescente que caiu do terraço do prédio onde entrou com três rapazes) e Carlinhos (menino que desapareceu no Rio nos anos 70). A emissora não divulga qual vai enfocar no próximo programa, que vai ao ar no dia 29 desse mês. Outro caso famoso, o assassinato da milionária Dana de Tefé também tem interdição judicial a pedido da família do advogado dela, Leopoldo Heitor, que foi abolvido em juri popular da acusação de matá-la.

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