Júri condena assassino da família de Jennifer Hudson

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Por ANDREW STERN
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Um júri condenou na sexta-feira o cunhado da cantora e atriz Jennifer Hudson pelo assassinato de três parentes dela em 2008. William Balfour, de 31 anos, pode ser sentenciado à prisão perpétua por ter matado a tiros a mãe da artista, Darnell Donerson, de 57 anos, o irmão dela, Jason, de 29, e seu sobrinho Julian King, de 7. Durante 11 dias de depoimentos na Corte Criminal do Condado Cook, testemunhas disseram que Balfour ameaçava repetidamente matar sua ex-mulher, Julia (irmã de Jennifer), e a família dela, caso ela saísse com outro homem. O próprio Balfour, no entanto, estaria saindo com três mulheres na época. Julia Hudson disse que desejava o divórcio e que culpou-o pelo embargo do salário que ela recebia como motorista de ônibus. Promotores dizem que, depois de uma conversa do casal por celular na manhã de 24 de outubro de 2008, Balfour entrou atirando na casa da família, usando uma arma que ele havia roubado de seu cunhado Jason. Julian, filho de Julia, teria sido levado para fora da casa e baleado no utilitário esportivo de Jason, segundo os promotores. Balfour teria tentado apagar as pistas e forjar um álibi, mas o carro com o corpo de Julian acabou sendo encontrado três dias depois. A acusação se baseou em indícios circunstanciais, já que não havia DNA ou impressões digitais vinculando diretamente o réu ao crime. Jennifer Hudson, que ganhou um Grammy por seu álbum de estreia e um Oscar por "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho", na época interrompeu compromissos profissionais para reconhecer os corpos dos parentes. Ela foi a primeira testemunha a depor no processo, quando disse que conhecia Balfour desde a época do colégio, e nunca gostou dele. (Reportagem de Andrew Stern)

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