Jorge Vercillo lança CD e rejeita rótulo de romântico

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Por Pedro Henrique França
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Jorge Vercillo é autor de várias composições, algumas em parceria com outros artistas consagrados como Ana Carolina. Tem uma longa carreira, mas estourou mesmo com a música "Que nem Maré". Depois uma enxurrada de hits que se sucederam - "Monalisa", "Homem-Aranha"... Ele faz um som pop, na maioria das vezes com tom romântico. Mas não quer ser intitulado assim. "Não sou Fábio Jr., nem Roberto Carlos. Não tenho nada contra, mas meu trabalho é lírico, é poético", conceitua ele. Vercillo está chegando às lojas com mais um disco "Todos Nós Somos Um", pela gravadora EMI. Além da grafia nova que adotou, agora assumindo os dois "eles" em Vercillo, o cantor e compositor pontua outras novidades no trabalho. "Este é um disco mais brasileiro, tem samba, estou mais presente na bossa nova". Ele que já transitou pelo funk e até pelo flamenco, sempre enraizado no pop, e que agora amplia o leque de ritmos - da bossa ao baião -, enaltece que é "saudável se renovar". Apesar das mudanças, garante que quem acompanha sua carreira não vai sentir estranhamento. E desdenha quem critica o pop: "Geralmente quem põe a mão na massa, é cantor e compositor, não tem esse preconceito e eu não tenho". Para incrementar o disco, Vercillo contou com as participações especiais de Guinga, em "Xote do Polytheama", e do bossa novista Marcos Valle ("Numa Corrente de Verão"). A primeira música de trabalho foi, talvez, a mais romântica do disco: "Ela Une Todas as Coisas", tema dos personagens de Vanessa Giácomo e Eriberto Leão na novela global "Duas Caras". Ela foi feita em momentos que Vercillo, em meio a tantas viagens, sentia falta da mulher Gabriela. Em um total de doze canções, o amor aparece em 50% do disco, nas faixas "Cartilha" (parceria com Fátima Guedes), "Toda Espera", "Devaneio", "Luar de Sol" e "Deve ser" (com Dudu Falcão), além de "Ela Une Todas as Coisas".

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