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Jennifer Lopez pode ser indiciada

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma testemunha disse que foi uma mulher que jogou uma arma para fora do carro do rapper Puffy Daddy na fuga depois do tiroteio na boate Club New York em dezembro de 1999. A única mulher no carro era a cantora e atriz Jennifer Lopez, que pode ser indiciada no processo, se a história chegar mesmo aos tribunais. A informação foi confirmada por três fontes relacionadas com o caso, de acordo com o jornal New York Post. A testemunha do caso seria um homem, que estaria na Oitava Avenida, em Manhattan na madrugada em que o grupo fugiu do clube, depois de um tiroteio em que três pessoas ficaram feridas. Ele pegou a arma Smith & Wesson, de 9 milímetros, e deu para um amigo do Federal Bureau of Investigation (FBI). A cantora e atriz não foi indiciada porque a história não pode ser confirmada. O maior problema seria a dificuldade de alguém ver com tantos detalhes um incidente que ocorreu rapidamente e durante a noite. Se Lopez testemunhar e seu depoimento não convencer o júri (e o da testemunha sim), ela corre o risco de ser indiciada, pelo menos por perjúrio. Começa hoje o julgamento do rapper, assim como do músico Jamal "Shyne" Barrow e do guarda-costas Anthony "Wolf" Jones, todos envolvidos no incidente. Puffy pode pegar até 15 anos de prisão, por posse ilegal de uma arma e por ter subornado um segurança para dizer que a arma era dele. Na fuga, o motorista do rapper teria avançado oito sinais vermelhos na Oitava Avenida. Além da arma que foi jogada para fora do carro, havia outra debaixo do banco, a que Puffy teria pedido que o segurança dissesse que era dele. O rapper teria oferecido ao guarda-costas, na frente de policiais, um anel avaliado em US$ 50 mil, presente de Lopez para ele. Puffy garante que não tem nem nunca teve uma arma. Para defendê-lo, ele conta com alguns dos melhores advogados dos Estados Unidos: Johnnie Cochran, do caso O.J. Simpson, e Ben Brafman, conhecido por defender mafiosos. O julgamento deve durar uma semana.

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