Irã nega censura a livros de Paulo Coelho

Veto teria sido feito à editora do autor no país persa, não contra ele especificamente

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Por Redação
Atualização:

A Embaixada do Irã no Brasil negou, nesta quinta-feira, 13, que os livros do escritor Paulo Coelho tenham sido censurados no país persa.

 

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"A informação sobre o veto aos livros do escritor Paulo Coelho foi desmentida pelo Ministério da Cultura e Orientação Islâmica da República Islâmica do Irã. Uma nota será emitida em breve", diz e-mail enviado à reportagem do Estadão.com.br, em resposta a uma solicitação de posicionamento sobre o caso.

 

Em post publicado no blog que mantém na internet, Paulo Coelho citou hoje reportagem do jornal Valor Econômico que diz que a presidente Dilma Rousseff foi informada pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que diplomatas iranianos no Brasil afirmam que a ação (de censura) foi feita à editora de Paulo Coelho no Irã, não contra os livros do autor especificamente.

 

 

O escritor brasileiro divulgara, na última segunda-feira, que havia sido informado por seu editor no Irã, Arash Hejazi, sobre a proibição de suas obras no país. Segundo Paulo Coelho, em mensagem enviada por e-mail, Hejazi disse ter sido "informado pelo Ministério que todos os livros foram proibidos, inclusive as versões não autorizadas publicadas por outras editoras" e que "todos os livros que têm o nome Paulo Coelho não estão mais autorizados a serem publicados no Irã".

 

Ontem, Paulo Coelho disponibilizou na internet, para download gratuito, 17 de suas obras traduzidas em persa.

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