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Intelectuais criam conselho para proteger cultura iraquiana

O anúncio foi feito por cerca de 200 intelectuais, artistas e acadêmicos iraquianos

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 200 intelectuais, artistas e acadêmicos iraquianos anunciaram nesta segunda, 30, em Amã a criação de um "conselho cultural iraquiano" para proteger a cultura do Iraque dos perigos da violência sectária que atinge o país. O anúncio foi feito por Ibrahim Zubeidi, um dos membros do comitê encarregado da formação do conselho, ao término de dois dias de reuniões em Amã, capital da Jordânia. "A criação do conselho foi motivada pela sistemática campanha de destruição e assassinato que a cultura e os intelectuais do Iraque enfrentam e que é colocada em prática por grupos que promovem a luta sectária e étnica", ressaltou Zubeidi. Independente O intelectual iraquiano deixou claro que o conselho "é uma instituição cultural, independente e não-governamental, que rejeita toda forma de fanatismo sectário, e que busca ajudar o povo iraquiano a se livrar da ocupação (americana) e de seu impacto destrutivo". Dirigentes da comunidade sunita do Iraque denunciaram em reiteradas ocasiões que milhares de intelectuais, cientistas e professores universitários iraquianos - a maioria sunita - foram assassinados por milícias xiitas apoiadas pelo Irã desde a invasão do país, em março de 2003. Também há um grande número de intelectuais entre os 750 mil cidadãos iraquianos que se refugiaram nos últimos quatro anos na Jordânia.

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