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Instituto Embratel 21 investe R$ 15 milhões na cultura

Criado em 2001, o Instituto investiu em peças como A Casa dos Budas Ditosos, com Fernanda Torres, e pretende investir em ações sociais, esportes e ciências

Por Agencia Estado
Atualização:

A concorrência entre as empresas de telefonia tem sido benéfica para a cultura. No ano passado, por exemplo, a Embratel investiu R$ 15 milhões no setor, por intermédio do Instituto Embratel 21, criado em abril de 2001 com o objetivo de "promover o desenvolvimento e a execução de projetos e atividades de naturezas cultural, científica, educacional, esportiva e social". Segundo a diretora do instituto, Márcia Maia, este ano o valor investido em cultura será "no mínimo" o mesmo do ano passado, e provavelmente será um pouco maior. "Anualmente, estamos aumentando em 15% a 20% esse valor", disse Márcia. "Recebemos em média 1.600 projetos por ano. Em setembro, começamos a receber os novos projetos. Em fevereiro, fazemos os orçamentos e em março divulgamos a relação de projetos aprovados." A Embratel foi privatizada em 1998. Na nova estrutura, para organizar e disciplinar esses investimentos em cultura, criou-se o instituto. Usam as leis de incentivo regionais, como a Lei Mendonça, do município de São Paulo. Seus investimentos foram tanto para a peça A Casa dos Budas Ditosos, com Fernanda Torres, quanto para espetáculos mais populares, como Na Mira do Gordo, de Jô Soares, e Cosquinha, com Isabelle Drumond, Thais Muller e Bruna Marquezine. "A gente trabalha tanto com o público A e B quanto com outros diversos. É uma programação eclética, mas pautada pela qualidade", diz a diretora. Os projetos mais experimentais raramente entram nos planos da empresa. Como a Embratel é uma empresa de comunicação nacional, uma das proposições do instituto é o "incentivo à integração cultural, científica, educacional, esportiva e social entre a comunidade e as instituições que atuam nessas áreas, bem como entre as diversas regiões do Brasil, e deste com o exterior". Mas essa ainda é apenas uma meta, já que a maioria das produções incentivadas fica no Sudeste. Márcia disse que leu na imprensa sobre as modificações que o Ministério da Cultura pretende fazer na Lei Rouanet, a legislação federal de incentivo à cultura, mas acha que não haverá grande impacto na política do instituto. "Nós estamos usando as leis de incentivo locais e isso acaba fazendo com que atuemos mais regionalmente", disse.

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