
20 de março de 2012 | 03h07
A fatia do digital está em 16% do mercado, e ainda tem muito a crescer - nos Estados Unidos, já é metade do bolo. Em média, no mundo, a proporção é de 30%. O impacto da chegada ao Brasil do iTunes, maior loja de downloads de todas, ainda não foi medido, já que o início da operação foi no meio de dezembro.
Nos números de 2012, deverá fazer a diferença. A loja brasileira já é maior do que a da Espanha, segundo informação passada ao presidente da Universal, José Carlos Eboli (à imprensa não são divulgados esses dados).
Ele celebra seu fenômeno Paula Fernandes, comprovado também nos 500 mil downloads pagos. "Os números dela foram justamente a diferença de um ano para o outro (no meio físico). Ela não existia no mercado até então." O Padre Marcelo, por sua vez, tem 13 anos de carreira discográfica. Já vendeu mais de 10,5 milhões de cópias.
Creditado à pirataria, o pior momento da indústria, segundo Paulo Rosa, presidente da ABPD, foi de 2002 a 2006. De 2008 para cá, a venda física mantém-se estável, e a digital, sobe. "Qualquer projeção é sempre perigosa. Mas o que vemos é que o mercado físico não precisa desaparecer necessariamente", diz Rosa.
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