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IMS prorroga exposição de fotos de Thomaz Farkas

Instituto Moreira Salles estende mostra em homenagem ao húngaro naturalizado brasileiro

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Por Redação
Atualização:

Ainda dá tempo de conhecer ou apreciar um pouco mais a obra do fotógrafo Thomaz Farkas. As imagens que Farkas produziu a partir da década de 1940 estão na mostra 'Thomaz Farkas: uma antologia pessoal', que foi prorrogada até o dia 1º de maio, no Instituto Moreira Salles. 

 

 

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O fotógrafo, produtor de cinema e diretor, que na década de 1940 foi um dos fundadores do Foto Cine Clube Bandeirantes, em São Paulo, iniciativa que foi um marco da fotografia moderna brasileira, morreu na última sexta-feira, aos 86 anos, de falência múltipla de órgãos. Ele havia recebido ontem alta do Hospital Sírio Libanês, onde estava internado devido a uma longa enfermidade.

“Fotografia, para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida”, costumava dizer ele. Fotógrafo de origem húngara, é amante das imagens e ajudou a trazer ao Brasil uma fotografia mais ligada à modernidade. Apaixonado pelo País, quis fotografar, filmar e registrar o que existia de identidade brasileira. Thomaz tem a paixão de enxergar o mundo através de um visor.

Fotógrafo amador, amante das imagens e, talvez, mais profissional do que muitos, Thomaz tinha a paixão de enxergar o mundo através de um visor. Sua primeira câmara ele ganhou ainda criança de seu pai. A família, o bairro do Pacaembu, seus amigos foram os alvos de sua fotografia. Nascido em uma família dedicada à imagem - seus avós já tinham loja de fotografia na Hungria, a família Farkas já está na quinta geração dedicada à imagem, seja por meio da fotografia, seja por meio do cinema. Aliás a Hungria nos deu ótimos fotógrafos. Apenas para citar alguns, Brassai e Robert Capa. "Falamos uma língua que ninguém entende, então, nos comunicamos pela fotografia e pela música", costumava brincar Thomaz.

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