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Imprensa uruguaia lamenta a morte de Raul Cortez

"Cai uma estrela", escreveu em sua primeira página o jornal El País, referindo-se ao ator brasileiro, que morreu, vítima de câncer, nesta terça-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

A imprensa uruguaia lamentou nesta quinta-feira a morte do ator Raul Cortez, muito conhecido no país devido à exibição de diversas novelas com sua participação. "Cai uma estrela", escreveu em sua primeira página o jornal El País, para o qual "o Brasil está de luto pela morte de Raul Cortez, um dos rostos mais famosos da televisão". Raul Cortez, de 74 anos, morreu na terça-feira, às 20h15, em função de complicações relacionadas a um câncer na região abdominal. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 30 de junho. O velório aconteceu na manhã de quarta-feira no hall de entrada do Teatro Municipal de São Paulo. A princípio participaram apenas familiares e amigos do ator, mas por volta das 12 horas foi permitida a entrada do público. Segundo estimativa da Guarda Civil Metropolitana, mais de 100 mil pessoas passaram pelo saguão do teatro. Depois o corpo foi cremado, como queria o ator, no Crematório de Vila Alpina, zona leste da capital. O ator detectou o tumor na fronteira entre o intestino delgado e o pâncreas em 2004, na época em que gravava a novela da Rede Globo Senhora do Destino, interpretando o Barão de Bonsucesso, em que contracenava com Glória Menezes, no papel da baronesa que padecia de Alzheimer. Em dezembro, foi operado para a retirada do tumor e afastou-se das gravações, submetendo-se a tratamento à base de quimioterapia. Em 20 de setembro de 2006 teve alta do tratamento, quando voltou a viajar e a iniciar sua volta ao trabalho. "Sentido adeus ao ator que soube representar o seu povo", acrescenta o jornal, que destacou que "sua fama era do tamanho do Brasil, onde era tratado como um herói nacional". "Foi-se" afirmou El Observador. "Depois de enfrentar o câncer desde o ano 2004, morreu Raul Cortez, carismático intérprete de novelas e excelente ator teatral". E ainda: "Calvo, ousado e muito querido", diz o jornal no título de uma notícia sobre a trajetória do ator.

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