
06 de maio de 2008 | 14h32
O julgamento de um homem acusado de assediar a atriz Uma Thurman e sua família começou a ser realizado por uma corte de Nova York no início desta semana. A protagonista de Kill Bill e Pulp Fiction - Tempo de Violência afirmou que há anos é assediada por Jack Jordan, de 37 anos, que diz estar apaixonado por ela. Durante o julgamento, nesta segunda, 5, foi dito que Jordan, que teria ameaçado cometer suicídio se a atriz o ignorasse, enviou um e-mail no qual dizia: "Se uma voz lhe diz que mate uma criança, talvez devesse ignorá-la. Talvez? Talvez?". O perseguidor não só teria intimidado a atriz com cartas e e-mails, mas também seus pais e seu irmão, que dizem ter recebido mensagens e ligações de Jordan. A atriz afirmou que o acusado dormiu em seu carro perto de seu apartamento no bairro nova-iorquino de Greenwich Village, e também que o sujeito ficou vagando por horas na entrada, gritando seu nome. Ela afirma que Jordan tentou invadir as filmagens de Minha Super Ex-namorada. O fã também teria enviado à atriz um e-mail no qual afirmava que queria ir para uma caverna com o corpo mumificado de Uma, indica o Daily News. Uma contou, sob testemunho, sobre um cartão que Jordan enviou a sua casa com a legenda: "Minhas mãos devem ficar em seu corpo todo o tempo". "Foi como um pesadelo", disse Uma. Jordan explicou que o desenho tinha a intenção de "divertí-la", de fazer com que ela o "quisesse". Os jornais Daily News e The New York Post trazem em suas manchetes "O Terror de Uma" e destacam que a atriz teme pela vida de seus filhos Levon e Maya, de 6 e 9 anos, respectivamente. A promotora Jessica Taub disse que neste caso, "não se trata de um homem apaixonado, mas obcecado. Disse ainda, que os atos de Jordan demonstram sua intenção de assediar e hostilizar quem se pusesse em seu caminho porque "ele queria estar com Uma Thurman e não aceitaria um não como resposta". Jessica disse ainda que Jordan chantageou emocionalmente a atriz e sua família ao ameaçar tirar a própria vida, além de tocar a campainha de sua casa dia e noite. "Os parentes e empregados da atriz impediram Jordan de entrar por diversas vezes. Ela fiou aterrorizada com isso", assegurou. Já o advogado de defesa de Jordan, George Vomvolakis, admitiu que a conduta de Jordan era obsessiva, mas que seu cliente não tinha a intenção deliberada de assustar ou assediar a atriz. "Ele quer chegar perto da mulher que ama, apesar de ser uma obsessão, com a esperança que ela corresponda a seu amor", disse Vomvolakis. Se Jordan for considerado culpado poderá ser condenado a um ano de prisão por assédio.
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