Hipnotizado por Uri Geller, Jackson nega abusos sexuais

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O israelense Uri Geller - famoso por entortar colheres e garfos supostamente com o poder da mente - saiu hoje em defesa de seu amigo Michael Jackson. Geller garantiu ter, há três anos, submetido o cantor a uma sessão de hipnose na qual ele negou ter abusado sexualmente de crianças. "Sou um bom hipnotizador e percebo quando alguém quer me enganar. Não foi o caso de Jackson", garantiu. O cantor de "Thriller" responde na Justiça por nove acusações (sete por assédio sexual a menores de idade e duas por haver dado uma substância tóxica a um deles). Alguns dos casos teriam ocorrido em Neverland (Terra do Nunca), um rancho do cantor em Santa Barbara, Estados Unidos. A primeira audiência de Jackson ocorreu na sexta-feira, em Santa Maria, na Califórnia. A revelação de Geller foi feita durante uma entrevista à Rádio do Exército de Israel. Embora não tenha revelado o local onde se realizou a sessão de hipnose, o paranormal disse que ela ocorreu em um estúdio de gravação. "Estávamos sozinhos no estúdio quando pedi permissão a ele para hipnotizá-lo. E ele permitiu. Em nenhum momento disse que iria tocar em assuntos relacionados com sexo." Durante a hipnose, Geller afirmou ter perguntado a Jackson sobre os rumores que, já na época, davam conta dos casos de abuso sexual. "Ele me respondeu, enquanto estava profundamente hipnotizado, que nunca havia tocado em qualquer menino com interesse sexual, e que as relações dele com crianças eram ´belas demais.´" Geller se diz convencido da sinceridade do amigo. "Posso olhar com franqueza os olhos das pessoas. Jackson não me enganou. Estou certo disso". No final da entrevista, Geller - que há anos vive na Europa - revelou ainda que havia formulado a questão ao amigo, de todas as maneiras possíveis, pois queria apresentá-lo à sua família e, para tanto, "desejava ter certeza de que ele era inocente."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.