
16 de outubro de 2012 | 19h20
Antes, dois homens haviam conquistado a "dobradinha" - o sul-africano J.M. Coetzee e o australiano Peter Carey.
Peter Stothard, presidente do júri, descreveu Mantel como "a maior escritora da prosa inglesa moderna", e disse a jornalistas que ela conseguiu re-escrever a arte da ficção histórica.
"Wolf Hall" ficcionaliza a ascensão de Thomas Cromwell, filho de um ferreiro, até o topo da corte de Henrique 8o. O livro havia recebido o Booker em 2009, com um prêmio financeiro de 50 mil libras (80 mil dólares).
"Bring Up the Bodies", lançado pelo selo Fourth Estate, da HarperCollins, retoma a ação em 1535, quando Ana Bolena cai em desgraça, para ser executada no ano seguinte.
"Essa é uma história sangrenta da morte de Ana Bolena e da busca de Ana Bolena, mas Hilary Mantel é uma escritora que pensa por meio do sangue. Ela usa seu poder de prosa para criar uma ambiguidade moral e a incerteza real sobre a vida política de então", disse Stothard.
Mantel tem chance de se tornar "tricampeã" do Booker - a terceira parte da trilogia, "The Mirror and the Light", tem lançamento previsto para 2015.
(Reportagem de Mike Collett-White)
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