
10 de setembro de 2010 | 14h00
O músico, que se apaixonou por acordeão em gafieiras universitárias em Campinas, transporta o instrumento das raízes da cultura popular para o contemporâneo ao traduzir o que sente da família, da correria urbana e da saudade de amigos. "Virgínia" é uma homenagem à avó; "Flora e as Bonecas", à filha de cinco anos de idade; "Magri", um apelido carinhos à esposa Debora Venturini; "Prado e Penteado", aos amigos Pedro Prado e Danilo Penteado, respectivamente baterista e contrabaixista, que começaram o projeto de Guilherme Ribeiro em usar o acordeão no jazz.
Mas pelo som de algumas faixas do disco que já circulam pelo mundo virtual (www.myspace.com/guilherme.ribeiro), Ribeiro também já pode ir pensando em compor em homenagem aos companheiros que gravaram o disco. São eles o compositor e trompetista Rubinho Antunes, amigos da época em que estudaram música na Unicamp, além de Sidiel Vieira (contrabaixo), Pedro Íto (bateria e percussão), Michi Ruzitschka (violão) e Gabriel Grossi (harmônica). O projeto recebeu R$ 25 mil do Programa de Ação Cultura (ProAc) do governo de São Paulo e as gravações foram realizadas em junho de 2010 na Cena Studios.
Guilherme Ribeiro - Calmaria. Domingo, 12 de setembro, às 11h. Local: Museu da Casa Brasileira - Terraço - Av. Brig. Faria Lima, 2705. Tel. (11) 3032-3727. Entrada franca. Capacidade: 230 lugares. Duração: 60 min. Site: www.mcb.org.br.
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