28 de agosto de 2009 | 09h06
Escritor de mão e alma cheias, o cantor de 56 anos promete ?pintar o céu? de São Paulo de corações de todos os tipos. "Não deixarei de tocar sucessos como Amanhã, Êxtase, Pedacinhos, Um Dia um Adeus e Cheia de Charme, mas vou agradar aos fãs que gostam das canções menos conhecidas como Raça de Heróis, Sob o Efeito de Um Olhar e Baile de Máscaras, por exemplo."
Das novas bandas, Arantes aponta Coldplay e Keane como representantes da sonoridade que ele fez e faz. "As bandas emo também não têm vergonha de serem transparentes. Cantoras como Bebel Gilberto, Céu, Adriana Calcanhotto e Vanessa da Mata também me agradam bastante. Estou virando uma espécie de cult para elas, justamente porque tenho essa doçura na linguagem", explica. "Mas já fui muito crucificado por esse meu lado também. Me chamavam de brega, de cafona."
O segredo para tamanha devoção de seus seguidores, segundo Arantes, vem da geleia musical que ele ouviu durante a década de 60 e 70. "Entrei nos anos 80 compondo músicas que mantinham uma estrutura de canção da década de 70. Ouvia muito Emerson Lake & Palmer, Yes, King Crimson. Também amava Serge Gainsbourg e tudo do Clube da Esquina. Nenhum crítico vai me fazer diminuir essas bandas." O público agradece. As informações são do Jornal da Tarde.
Guilherme Arantes. Citibank Hall (1450 lugares). Av. Jamaris, 213, Moema. Tel. (011) 2846- 6000. Hoje (28), às 22h. De R$ 40 a R$ 90 (mesas e camarotes). www.citibankhall.com.br.
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