01 de maio de 2009 | 11h03
?O critério para os locais entrarem no guia não era ter só acessibilidade. Por exemplo, o Pelourinho, em Salvador, é um local dificílimo para quem está em uma cadeira de rodas, mas é um destino que todo turista deve visitar. Informamos que tipo de dificuldade a pessoa vai enfrentar e cabe a ela decidir se vai ou não?, explica a autora, Andrea Schwarz.
Há dez anos em uma cadeira de rodas, Andrea perdeu os movimentos da perna quando tinha 22 anos, por conta de uma má formação congênita na medula. Ela conheceu seu marido, Jaques Haber, coautor da publicação, ainda na escola, antes de a doença aparecer. ?Devo muito da minha superação ao apoio dele e da minha família?, diz. O guia é uma espécie de continuação do trabalho que ela e o marido começaram a fazer um ano após perder os movimentos da perna. Na época, ela lançou o livro Guia SP Adaptada, que mapeou a capital paulista de acordo com a acessibilidade.
Para realizar o trabalho, Andrea recrutou nas dez capitais um repórter e um deficiente físico, que analisavam os pontos turísticos juntos. Andrea explica que os estabelecimentos em São Paulo possuem boas adaptações mas, em termos de infraestrutura pública, a melhor cidade é Curitiba. O livro não é vendido nas lojas, é preciso fazer o pedido no site do guia . Quem tem problemas visuais recebe com o livro um CD com os textos falados. O site também é adaptado para este público. O guia é gratuito e o interessado só paga o custo do frete. As informações são do Jornal da Tarde.
Encontrou algum erro? Entre em contato