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Guia lista museus e centros culturais de SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a proposta de traçar o panorama de museus e instituições culturais da capital paulista, foi lançado este mês o guia Muito Prazer, São Paulo! (Editora Palas Athenas, R$ 20,00). A publicação tem formato pequeno - pode ser carregada na bolsa - e indica opções que vão além de exposições de arte. A idéia das autoras, Simona Misan e Thereza Cavalcanti Vasques, é informar detalhadamente sobre acervos, cursos e atividades. "Queremos divulgar o patrimônio que temos, tão rico e pouco conhecido", diz Thereza. Na contramão de autores de outros guias, as duas visitaram cerca de 120 instituições, durante um ano e meio, para poder abordar em detalhes as características das instituições. Também falam de arquitetura, paisagismo, história dos edifícios e do bairro onde estão os museus. "Escrevemos para cada lugar um texto, que não deixa de ser um retalho da história de São Paulo", comenta Thereza, especialista em língua, literatura e civilização francesas. Quatro fotografias-poema, como as autoras definem, de Araquém Alcântara e Romulo Fialdini, ilustram o guia. Os fotógrafos fizeram registros particulares da capital, como o do prédio do Banespa, no centro, e o do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Entre as curiosidades do guia, Thereza menciona a história do Museu de Arte Sacra, que hoje está no prédio de uma antiga congregação. "Muitos anos depois de fechado, o convento virou museu." Para quem não é admirador de pinturas e esculturas, a arquiteta Simona indica programas como visitas aos museus do óculos, de aparelhos médicos e de relógios. "O número de museus que expõem arte beira 25% do total das 120 instituições." Periferia - Simona descobriu ainda uma boa notícia: na periferia existem ótimos centros culturais. Em São Miguel Paulista, zona leste, por exemplo, há a Oficina de São Miguel Luiz Gonzaga da Secretaria de Estado da Cultura, que oferece atividades gratuitas, incluindo arte e circo. Há oficinas semelhantes em Itaquera, no Belenzinho e no Tatuapé. Para auxiliar os visitantes, a publicação informa se há metrô ou linha de ônibus perto do museu, o endereço eletrônico e os serviços oferecidos na instituição. "É legal também quando há um café para um bate-papo depois da visita ao museu", diz Thereza. As autoras do guia procuraram também desmistificar a idéia de que a capital só dispõe de programas caros. "Isso não é verdade, porque algumas instituições oferecem atividades gratuitas", ressalta Thereza. Preocupadas com o patrimônio histórico e cultural de São Paulo, as pesquisadoras querem fazer uma série de livretos sobre o assunto. O próximo será sobre parques, praças, jardins, cemitérios e monumentos da cidade. O terceiro falará de arquivos e bibliotecas.

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