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Guia dos shoppings: infraestrutura

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO -

FÁCIL DE ACHAR

 

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Siga o mapaCom pressa: sinalização, escadas rolantes e elevadores têm de ajudar, não atrapalhar. Sem hora: o espaço tem de ser convidativo para passeios

 

Chegar atrasada para um filme e não achar as bilheterias é imperdoável. Não encontrar o banheiro quando você está doida atrás de um, é quase crime. Perder tempo para entender a lógica das escadas rolantes e das placas de sinalização quando a intenção é só dar uma passada rápida na loja, é de perder a paciência. Se até em um passeio descontraído num parque você quer trilhas e acessos agradáveis e bem sinalizados, por que nos shoppings seria diferente? Afinal, nem sempre podemos nos perder entre vitrines de lojas. Nisso, o Cidade Jardim é exemplar e merece três sacolas. Embora pequeno, tem corredores amplos, temperatura agradável e pufes no jardim para retomar o fôlego para as compras. Até o elevador panorâmico, com vista para o verde, vira atração. Shopping ABC e D&D não ficam muito atrás. No fundo, não basta ser bonito, tem de ser funcional.

 

No Shopping ABC, os seguranças não são sinônimos de ‘tira-dúvidas’. O local é tão bem sinalizado que a eles cabe apenas manter a ordem. Com placas de letras gigantes, você nem terá o que perguntar. E, se cansar, ainda pode relaxar nos sofás macios pelos corredores.

 

A pouca luz pelos amplos corredores do D&D não ofusca e ajuda a manter o foco no que interessa: o interior das lojas de decoração. Até mesmo o elevador orienta o visitante - além de ter vista para boa parte do shopping, uma placa informa o que existe em cada piso.

 

Espaço de sobra

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Se você costuma fugir de shoppings por se sentir preso ou sufocado, experimente andar pelo Bourbon ou Villa-Lobos. Eles têm os corredores mais espaçosos e aconchegantes da cidade. A média de largura do Bourbon é de 12m, espaço de sobra para carregar quantas sacolas quiser. O segundo tem alas mais estreitas (9m), mas o vão central dá sensação de liberdade.

 

Evite circular

 

 

 

GPS CalibradoNão custa ser óbvio: placa de sinalização deve ser legível e indicar o caminho certo. Assim como no Shopping ABC (talvez sem tanto exagero no tamanho da letra). Lá, tem aviso até no elevador. Impossível se perder. Bourbon e Anália também não fazem feio.

 

Escada sem enrascadaEscada de emergência é daqueles lugares que você espera nunca usar. Mas, se precisar, torça para estar no Center 3, onde elas são claras, bem sinalizadas e protegidas por duas portas corta-fogo. As do Boulevard Tatuapé e do Ibirapuera também são boas.

 

Placas malucas

 

 

 

 

 

 

 

Sauna involuntáriaO dia está quente, o trânsito congestionado e seu carro fervendo. Você entra no shopping louco por aquela brisa de ar fresco e encontra... bafo quente? Nos shoppings D, Lar Center, Campo Limpo, Bonsucesso e Fiesta simplesmente esqueceram de ligar o ar-condicionado. No D, o Guia chegou a ouvir até que já houve caso de desmaio dentro do banheiro, por causa do calor. No Campo Limpo, o problema é que, além de quente, o lugar é movimentado. Já no Fiesta, o prédio é um grande galpão forrado, com péssima ventilação.

 

 

 

 

Temperatura baixaDizem que no inverno as pessoas ficam mais elegantes. Vai ver é por isso que os termômetros do Iguatemi andam tão baixos. O frio é ainda maior na ala das marcas internacionais (que reúne Emporio Armani e Dolce&Gabbana, por exemplo). Inspiradas pelas grifes (que já exibem a coleção inverno) e pela temperatura, as frequentadoras devem ter a sensação de estar no hemisfério norte. Nas visitas ao shopping, leve casaco, botas, luvas e cachecol.

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Onde foi parar aquela escada?Perambular pelo shopping é uma delícia. Você vai olhando as vitrines, as novidades, anda por um corredor, por outro. Até que decide parar de vagar sem rumo para, enfim, adquirir aquele vestido que namorava havia tempos. Era no piso abaixo, você se recorda. Mas cadê a escada rolante que estava logo ali? É aí que começa a peregrinação. No Light, SuperShopping Osasco, Frei Caneca e Higienópolis é um sufoco se locomover entre os andares. No Frei Caneca, há placas em todos os cantos pedindo para que se dê preferência pelas escadas rolantes (os elevadores não são contínuos). O problema é que esquecem de avisar que elas também não são contínuas.

 

No Light, parece brincadeira de mau gosto. Você anda, anda e não sai do lugar. As escadas rolantes que sobem até são contínuas. Mas, na hora de descer, nada emenda de modo razoável. Como os elevadores também ficam escondidos, resta interrogar, a cada andar, seguranças e vendedores. Talvez seja proposital. Andando mais, a gente vê mais e fica tentada a comprar. Mas a busca tem efeito colateral: irrita.

 

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Para subir sentadoNão há nenhum aviso, mas para subir em algumas escadas rolantes do Iguatemi é preciso ter equilíbrio. Sem pessoas, elas funcionam em ritmo mais lento. Ao pisar sobre elas é que vem o susto: aceleram de repente. Com o tranco, você quase cai para trás. Economizar energia é legal, mas alertar o público também.

 

Não abra esta portaÉ melhor não precisar das escadas de emergência. No Frei Caneca, você corre o risco de levar choque se abrir a porta errada ao longo dos degraus. No Boa Vista, tem até placa de ‘perigo de morte’ em uma porta aberta. No Center Lapa, barras de ferro atrapalham o acesso. E, no Morumbi, há escuridão e mau cheiro.

 

Horas de esperaEsqueça os elevadores nos shoppings Light, West Plaza, Metrô Santa Cruz, Raposo, Santana e Ibirapuera. Todos têm algum inconveniente. No Light, por exemplo, eles são escondidos e demoram para chegar. No Santana, o elevador dá um tranco quando para. No Raposo e Ibirapuera, são disputadíssimos.

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