Guia dos shoppings: estacionamento

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - SÓ FALTA O CHOFER

 

Na garagem

Volante: Villa-Lobos e Central Plaza são fáceis para manobrar.

Chaveiro: no Jardim Sul, não precisa soar o alarme para achar o carro

 

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Quem vai ao shopping não quer saber de ganhar músculos com manobras de baliza ou perder tempo procurando lugar. Bom mesmo é encontrar vagas largas, com corredores amplos, sem pilastras no meio do caminho, em uma área com muitos espaços demarcados e com alguém para lembrar onde foi que você parou o carro.

 

Pena que a maioria ainda não entendeu isso e continua com vagas apertadas, mal sinalizadas e escuras. Por isso, é justo reconhecer o mérito daqueles que andam na contramão.

 

No Central Plaza, um shopping que merece três sacolinhas, sobra espaço no estacionamento. Os corredores são amplos e as vagas também, com 2,5m de largura. Para se ter ideia, um automóvel compacto tem em média 1,65m, o que significa que dá para abrir as portas sem medo de amassá-las no carro vizinho. A sinalização também é boa, com cores diferentes para cada região de pilastras, que indica uma das entradas do shopping, as vagas são muitas (4.500) e, o melhor, é grátis.

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Foi a pintura das pilastras, além das placas de sinalização eficientes, que ajudou o Jardim Sul a também ganhar três sacolinhas. Lá, cada andar tem uma cor (bem viva), o que facilita na hora de decorar onde o carro ficou no meio de 1.600 vagas. Convenhamos: é muito mais fácil lembrar que parou no piso laranja do que em um G1 ou G2.

 

No Villa-Lobos, que empatou com os demais, o que ajuda o motorista são os corredores largos (6m) e as vagas folgadas (2,4m). Até mesmo os sedãs, com 1,98m de largura, não correm risco de ter sua lataria danificada.

 

Vaga quase perfeita

Apesar de ser vizinho de uma estação de trem, tem estacionamento de bom tamanho, com 2,7 mil vagas, sendo mais de metade coberta, e todas espaçosas. Mas o que mais chama atenção são os preços convidativos: período de 8h custa a partir de R$ 3; horas excedentes, R$ 5.

 

O estacionamento é bem grande, com 6,7 mil vagas, sendo parte dele aberto. Cada área demarcada tem bom espaço (2,6m x 5m), mas um inconveniente: na parte coberta, o piso da garagem emenda com o do shopping. Não há nada os separando e a fumaça acaba invadindo.

 

Também vala a manobra

Também ajuda os perdidos com pilastras de diferentes cores.

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Vagas quase tão grandes como as do Central Plaza.

 

Bom, mas as vagas cobertas são difíceis de achar.

 

Onde está o carro?

Quando descer do carro, olhe bem para os lados, procure uma referência visual e preste bastante atenção na porta por onde você está entrando. Nestes shoppings, os estacionamentos são grandes e abertos, com muitas vagas e poucas placas. Então, é preciso estar esperto ou você vai acabar brincando de ‘onde está Wally?’.

 

Em meio a 12,6 mil vagas, difícil é não perder o carro. Para não ficar rodando, decore qual é a loja mais próxima de onde você deixou o automóvel. Afinal, com este tamanho, nem mesmo o apito do alarme é uma solução viável. Ainda mais depois que o shopping aumentar o número de vagas para 14.700, ainda neste ano.

 

Aos visitantes do Shopping Bourbon Pompeia um aviso: a rampa do estacionamento não foi feita para quem tem medo de altura. Da primeira à segunda garagem, gasta-se mais de 1min15s em voltas que parecem intermináveis.

 

Segurança de vagas

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Quem tentar parar nas vagas para pessoas com deficiência, idosos e gestantes no Central Plaza terá de se entender com o segurança. Lá, além de correntes e cones, um homem guarda as vagas. No Metrô Tatuapé também há correntes.

 

Chame o martelinho

O estacionamento do Market Place é o terror de quem não tem jeito com a baliza. O grande número de pilastras representa mais chances de ter a lataria amassada. Não se distraia quando abrir a porta: pode haver uma coluna por perto.

 

Para pilotos profissionais

O aviso na entrada é até amigável. Pede atenção aos motoristas e aconselha o uso da primeira marcha. Mas a frase poderia ser outra: "Não basta ter carteira de habilitação, tem de ser profissional". Afinal, encarar a rampa de subida do Shopping Metrô Santa Cruz, pela R. Tenente Gomes Ribeiro, não é para qualquer um. Se o carro for 1.0 e estiver cheio, é bom aproveitar que o shopping tem nome de santo e rezar para conseguir subir. Ou descer os passageiros antes de enfrentar a rampa. Neste caso, a administração poderia colocar outra placa:"Deposite seus caronas aqui".

 

Porém, ele não é o único a provocar medo aos motoristas iniciantes. No Paulista, é preciso ter atenção com as colunas largas - um descuido na baliza e você pode deixar a tinta de seu carro na parede. E muito cuidado com as curvas fechadas no acesso de entrada:aqui, é preciso ser rápido com o volante. Haja braço. Já no Penha, ao contrário, vá bem devagar. Como é tudo muito apertado, você passa raspando pelas pilastras nas curvas.

 

Procura-se uma saída

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O shopping fica na R. Cel. Xavier de Toledo, na esquina com o Viaduto do Chá. Mas a entrada do estacionamento desafia todos os mapas: fica escondida na R. Formosa. Vale a pena tentar, caso você não se incomode em dar voltas e voltas ou quiser fazer turismo no Centro.

 

Se a ala das lojas já é mal sinalizada, imagine a garagem. Ao tentar mudar de piso, se prepare para andar em círculos. Você ainda pode ter o azar de descobrir, voltas depois, que o acesso está fechado. Sem aviso, claro.

 

Parte do estacionamento coberto está em reforma. Vai ver é por isso que é tão complicado encontrar a saída. Ao seguir as placas, você gasta combustível dando voltas no mesmo quarteirão. Esqueça a sinalização e siga seu instinto - ele será necessário também para adivinhar o que dizem as outras placas desgastadas.

 

É grátis

Lembra o tempo em que os shoppings tinham estacionamentos grátis? Não é preciso ser tão nostálgico. Alguns ainda não cobram a entrada e você pode economizar para uma comprinha a mais. São eles: Boavista, Fiesta, Continental, Center Norte, Aricanduva, Bonsucesso, SuperShopping Osasco, Butantã, Shopping D, Central Plaza e Raposo.

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