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Guggenheim no Brasil: o Rio largou na frente

Presidente da fundação, Thomas Krens, já está no Rio e considerou a cidade "favorável" à construção do museu. A prefeitura já relacionou quatro endereços: Forte de Copacabana, Praça Mauá, Praça XV e arredores do Santos Dummont

Por Agencia Estado
Atualização:

Favorável. Assim definiu suas impressões sobre o Rio de Janeiro o presidente da Fundação Guggenheim Thomas Krens, depois de almoço oferecido hoje pela prefeitura da cidade. A comissão formada por Krens e pelo arquiteto Frank Gehry foi recebida por Luiz Paulo Conde, prefeito do Rio, Anthony Garotinho, governador, e Edemar Cid Ferreira, presidente da associação Brasil+500. O primeiro a dar declarações foi Garotinho. Segundo ele, está praticamente certa a vinda do Museu Guggenheim para o Rio de Janeiro. "No máximo em abril do ano que vem estaremos lançando a pedra fundamental do museu", disse. Para Garotinho, a melhor localização para o Guggenheim é o Forte de Copacabana. Edemar Cid Ferreira foi mais cauteloso, preferindo esclarecer que foi assinado um contrato que prevê estudos de impacto econômico, social e ambiental e de previsão de visitação. A partir deste estudo, a ser feito pelos arquitetos da Fundação Guggenheim em todas as cidades que visitarão no Brasil, é que será tomada a decisão sobre em que cidade ficará a sede principal do museu na América Latina. Além do Forte de Copacabana, a prefeitura do Rio listou quatro áreas que atendem ao critério de proximidade do mar: a Praça Mauá, a Praça XV de novembro e as imediações do aeroporto Santos Dummont. Os estudos estarão prontos em março do ano 2001. Até lá a comissão do museu deve voltar ao Brasil mais vezes. Segundo Edemar Cid Ferreira, a localização do museu, fique onde ficar, dependerá de critérios arquitetônicos e urbanísticos. O arquiteto Rui Ohtake estava presente no Palácio da Cidade, mas não quis falar com a imprensa. Sobre a possibilidade de um brasileiro participar do projeto, não houve respostas precisas, apenas a idéia de que um grupo de arquitetos poderia trabalhar em conjunto com os técnicos da Fundação Guggenheim. Edemar, Conde e Garotinho vêem grandes chances de o Rio de Janeiro ser preferida a Curitiba e Recife. Apenas amanhã, em entrevista coletiva, é que se poderá conhecer as opiniões dos membros da direção do museu, que saíram do almoço no Palácio da Cidade para um vôo de helicóptero pelo Rio de Janeiro.

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