LOS ANGELES (Reuters) - O médico Conrad Murray acusado pelo homicídio culposo de Michael Jackson, pediu para o segurança Alberto Alvarez pegar frascos de um remédio e uma bolsa de soro do quarto do cantor na manhã de sua morte, de acordo com o próprio segurança.
Em depoimento iniciado na tarde desta quinta-feira, o segurança e guarda-costas do astro pop comentou que viu uma "substância branca e leitosa" dentro da bolsa de que Murray pediu que ele escondesse em uma saco, momentos antes da ambulância ser chamada para a residência.
"Eu estava em pé próximo ao pé da cama enquanto ele (Murray) estendeu o braço e pegou uma porca de frascos, dizendo 'aqui, coloque-as em um saco'", afirmou Alvarez em seu depoimento, no terceiro dia do julgamento do médico.
Testemunhando para a promotoria, Alvarez completou dizendo que Murray então apontou a bolsa de soro pendurada ao lado da cama de Michael, contendo a substância branca depositada no fundo, e pediu para que ele a levasse embora.
Promotores dizem que a substância leitosa se tratava do anestésico de uso cirúrgico propofol, cujo uso por declarado como a causa da morte do cantor.
Murray admite ter oferecido propofol a Jackson como sonífero, mas nega a acusação de homicídio culposo.