Grupos de dança ocupam teatro no Rio

Desta quinta-feira, até o dia 6 de outubro, 13 grupos apresentam a diversidade da dança contemporânea no Rio dentro da programação Circuito Brasil Telecom de Dança

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Por Agencia Estado
Atualização:

Companhias de dança de todo o Brasil reunidas no Teatro João Caetano, a R$ 3. Desta quinta-feira até o dia 6 de outubro, 13 grupos apresentam a diversidade da dança contemporânea no Rio dentro da programação Circuito Brasil Telecom de Dança. "Esta é a segunda edição do circuito, que tem como proposta mostrar ao público carioca companhias de qualidade, já que alguns espetáculos foram premiados no País e fora e, ainda, atingir a população de maneira ampla; pretende também ser um evento de massa, que sensibilize pessoas de várias idades", diz a gerente de Projetos Culturais da Brasil Telecom, Eva Doris Rosental. O evento apresenta as companhias patrocinadas ou aquelas que possuem apoio da Brasil Telecom. O circuito é produzido sem uso de leis de incentivo ou renúncia fiscal, a verba vem da própria empresa. "A dança foi eleita por ser uma forma de comunicação, casamento perfeito com a Brasil Telecom, uma empresa de telecomunicações e de comunicação, no seu braço ligado à internet. Também temos como política de patrocínio aplicar parte dos recursos em regiões onde a empresa presta serviços." A programação deste ano traz algumas novidades, como o lançamento nacional do Projeto SKR, da Cia. Cena 11, que abre espaço para a troca de idéias com o público sobre o processo de criação de espetáculo previsto para estrear em 2004. Ainda há o trabalho de companhias agregadas neste ano ao circuito, como Gambiarra, da Verve Cia. de Dança, e Clip-se!!!, da Cia. Étnica de Dança e Teatro. Algo novo para a o Cena 11, o projeto SKR visa à troca de informações entre dança e tecnologia, educação, técnica e prática. O Cena 11 apresentará ao público os resultados de experimentos teóricos e práticos, em um formato aberto. "O público não estará só assistindo a um espetáculo de dança, mas aos procedimentos para a criação de uma nova coreografia. Para o Cena 11 esse é um fato novo, sempre apresentamos a coreografia pronta", explica o diretor, Alejandro Ahmed. O novo trabalho tem como tema o comportamento das pessoas e pode ser entendido, no aspecto técnico, como uma evolução do espetáculo anterior, "Violência". Em cena, dois robôs guiados por controle remoto, vídeo e outros recursos tecnológicos marcam a coreografia. "Achamos importante ouvir o público para entender qual o papel do espectador dentro do processo de criação." Por enquanto, apenas os cariocas poderão aproveitar a qualidade de companhias como Lia Rodrigues, Quasar, Renata Melo entre outros. "Esse é um projeto caro, temos a intenção, mas ainda é não possível realizar em São Paulo."

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