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Grupo ligado a Madonna desiste de construir escola no Malauí

'New York Times' diz que esforço para erguer a escola caiu por terra após gasto de US$ 3,8 milhões

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Por Redação
Atualização:

Uma organização beneficente apoiada pela popstar Madonna desistiu de seu plano de construir uma escola para meninas de famílias pobres no Malauí, devido a problemas de administração, informou o New York Times nesta quinta-feira., 24. A organização, Raising Malawi, demitiu seu conselho de diretores e substituiu seus integrantes por um novo grupo, que inclui a própria Madonna e seu empresário, disse o jornal. "Foi tomada uma decisão refletida de arquivar o plano de criação da Academia Raising Malawi para Meninas, conforme concebida originalmente", disse Michael Berg, co-fundador da Raising Malawi, em email enviado na quinta-feira aos membros do centro que haviam contribuído para o projeto. Não foi possível obter declarações na própria quinta-feira de Michael Berg, que é co-diretor da organização espiritual e educacional Kabbalah Center International, em Los Angeles. O New York Times disse que o esforço para erguer a escola no Malauí caiu por terra depois de terem sido gastos 3,8 milhões de dólares com o projeto e depois de seu diretor executivo renunciar ao cargo, em outubro, devido a críticas a seu estilo de gestão e aos custos que ultrapassaram o orçamento previsto. Madonna emprestou 11 milhões de dólares de seu próprio dinheiro à organização. Ela tem visitado o Malauí com frequência e adotou duas crianças desse país. Na quinta-feira a cantora divulgou um comunicado ao New York Times dizendo que ainda pretende trabalhar com a Raising Malawi. "Há uma crise real no ensino do Malauí", disse Madonna no comunicado. "Sessenta e sete por cento das meninas não chegam à escola secundária, e isso é inaceitável." (Reportagem de Bob Tourtellotte)

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