Gisele, a "sangue-suga brasileira"

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Por Agencia Estado
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Gisele Bündchen é o novo alvo da fúria dos ativistas da People for the Ethical Treatment of Animals, a Peta. A organização que defende o tratamento digno dos animais é conhecida por fazer ataques a nomes do mundo da moda que têm ligação com o uso de peles verdadeiras. "Gisele é uma sangue-suga brasileira!", disse o porta-voz da instituição à rede de TV MSNBC. "Ela só tem pernas e nada de coração!" O problema é que a gaúcha concordou em fazer uma campanha para a marca BlackGlama e teria ganhado, como pagamento, dois casacos de pele no valor de US$ 250 mil cada. "É claro que ela está querendo atenção e ela vai ter ? só que não do tipo que imaginou", disse o porta-voz da Peta, Dan Mathews. Gisele Bündchen, ao lado de figuras renomadas do mundo da moda, como Kate Moss e Naomi Campbell, está promovendo a volta ao uso das roupas feitas com peles de animais. Gisele foi contratada pela Blackglama, uma das empresas americanas líderes na confecção de casacos de pele, para sua nova campanha publicitária, que inclui algumas de suas peças mais luxuosas. Depois de assinar o contrato, de cerca de US$ 500 mil, mais dois casacos, a brasileira ganhou uma festa exclusiva em Nova York, oferecida pela empresa e pela revista Vogue dos EUA. O sistema de segurança do local foi reforçado para evitar que organizações como a Peta se infiltrassem no evento. As top models Helena Christensen e Carmen Kass foram brindar com Gisele. Estavam com Anna Wintour, a poderosa editora da Vogue americana e uma campeã das peles. A despeito dos defensores dos animais, dos adeptos do politicamente correto e após décadas de rejeição pelo mundo da moda, no entanto, as roupas de pele natural estão aos poucos de volta. Além das modelos, outras personalidade têm exibido seus visons por aí, como a cantora Jennifer López. No mês passado, até a rainha da Inglaterra demonstrou as virtudes da pele, ao vestir um casaco de visom durante visita ao Canadá. Outros, porém, sejam do mundo da moda ou do entretenimento, continuam a combater o uso de peles naturais, entre eles sir Paul McCartney, sua filha Stella, a designer, e o cantor George Michael.

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