
10 de dezembro de 2011 | 03h12
Com humor e malandragem,
o Psilosamples recorta e cola
ritmos e cultura popular brasileira. Nome de guerra de Zé do Rolê, o projeto vai de techno a xaxado, passando por sons da roça, em poucos compassos. Psilosamples acaba de ser escalado para tocar no festival Sónar. O som é, de acordo com o site do próprio, feito com "astúcia e ignorância".
Cria da fumaça industrial de Manchester, o DJ e produtor Andy Stott flerta há uma década com gêneros que variam da bass music do Reino Unido ao juke de Chicago. Desde 2006, seus discos transitam pela indefinível fronteira entre o tecno e as vertentes inglesas (que integram o dubstep). O resultado é techno lento e turvo, embora instigante.
Com Truise é simpatizante de uma vertente do indie que inclui Neon Indian, Twin Shadow e mais uma moçada obcecada
por sons sintéticos dos anos 80
(muitas vezes, quanto mais toscos, melhor). Faz faixas de pista nesta onda de synths e baterias eletrônicas usadas de forma nostálgica. Assinou, no passado, com a influente Ghostly International, gravadora de Matthew Dear.
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