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"Fim de Milênio" no MAM encerra curadoria de Chiarreli

Por Agencia Estado
Atualização:

A pluralidade dos anos 90 será o tema central da exposição Fim de Milênio, aberta a partir deste sábado, no Museu de Arte Moderna. O evento marca também a última exposição do museu sob a curadoria de Tadeu Chiarelli, há cinco anos no cargo. Dividida em quatro módulos, a mostra exibe cerca de 40 obras do acervo dos núcleos do museu, o contemporâneo, o Nestlé, o Telesp Celular e o Villa-Lobos, além de doações importantes. "A exposição procura mostrar, de alguma maneira, que o museu tem uma coleção expressiva de arte brasileira dos anos 90. Quem visitar vai poder ver toda a problemática do caráter da pluralidade dos anos 90", afirmou Chiarelli, que reúne entre as 40 obras, os artistas Marepe, Rivane Neuenschwander, Sandra Cinto, Vik Muniz, Franklin Cassaro, Laura Lima, Cabelo, Marcelo Krasilcic, José Damasceno, entre outros. A exposição também inova ao não lançar catálogo na estréia. Segundo o curador, na mostra seria lançado o catálogo geral da acervo do MAM, onde estarão todas as obras. A edição, "por problemas técnicos" ficará para fins de fevereiros, quando o cargo estará ocupado por Ivo Mesquita, curador demissionário da próxima Bienal Internacional de São Paulo. Mesquita também terá de coordenar a incerta mudança do MAM para o Pavilhão dos Estados, ambos no Parque do Ibirapuera. O prefeito Celso Pitta (PTN) assinou dia 15 de novembro um decreto autorizando a mudança da instituição para o prédio, três vezes maior do que a sede atual, e ocupado pela Prodam. Mas tudo vai depender das novas regras que o secretário de Cultura, Marco Aurélio Garcia, anunciado hoje para o cargo, adotar a partir de janeiro de 2001. "Acho fundamental que o museu vá para um espaço maior. A sede atual é muito pequena, as pessoas trabalham em condições muito precárias", afirmou o curador. "Se o próximo secretário tiver um pouco de coerência vai investir em um museu que tem 53 anos e faz parte da história de São Paulo". Para ele, a proposta de aumentar em 50% o acervo de obras contemporâneas - hoje com 3.227 peças - só não foi prejudica porque a instituição criou outras pequenas sedes como a Nestlé, Telesp Celular e Villa-Lobos.

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